Geração Z revoluciona o mercado freelancer com propósito e flexibilidade
Como os jovens entre 18 e 29 anos estão moldando uma nova cultura de trabalho para o futuro
O fim do ano traz uma importante virada no mercado de trabalho, impulsionada pela Geração Z, que está consolidando uma nova cultura profissional, especialmente no universo freelancer. Dados recentes da assessoria de imprensa revelam que essa geração, composta por jovens nascidos entre 1995 e 2010, valoriza muito mais do que apenas o salário tradicional. Segundo levantamento da Serasa (julho de 2024), 55% dos jovens entre 18 e 29 anos já são os principais responsáveis por suas finanças, e o salário aparece apenas em quinto lugar na lista de prioridades, atrás de propósito, bem-estar e oportunidades de desenvolvimento.
No cenário global, o Fórum Econômico Mundial estima que até 2030 a Geração Z representará 58% da força de trabalho mundial. Esse grupo busca não só flexibilidade e autonomia, mas também estabilidade emocional e impacto positivo nas organizações. A gerente de marketing da fintech Higlobe, Samyra Ramos, destaca que a Geração Z está transformando a forma como o trabalho freelancer é visto, quebrando mitos comuns.
Um dos principais equívocos é a ideia de que a Geração Z não leva o trabalho freelancer a sério. Na verdade, eles encaram essa modalidade como uma carreira legítima que oferece controle sobre o tempo e os projetos, alinhando-se aos seus valores e estilo de vida. Outro mito desfeito é o de que esses jovens não se comprometem com prazos e entregas. Eles são pragmáticos, focados em resultados e valorizam a transparência e o respeito mútuo para superar expectativas.
Além disso, a Geração Z não é preguiçosa, como alguns acreditam. Crescendo em um mundo hiperconectado e competitivo, eles priorizam a eficiência e a qualidade do trabalho, buscando equilíbrio saudável entre vida pessoal e profissional para evitar o burnout. Quanto à colaboração, apesar da fama de individualistas, esses jovens valorizam a diversidade de ideias e utilizam ferramentas digitais para manter uma comunicação remota eficaz, promovendo um trabalho em equipe inclusivo e produtivo.
Por fim, embora valorizem uma remuneração justa, a Geração Z está mais preocupada com o significado e o impacto do trabalho do que com ganhos financeiros imediatos. Um relatório da Deloitte mostra que 75% preferem trabalhos flexíveis e alinhados aos seus valores, mesmo que paguem menos. “Eles não estão aqui apenas para trabalhar; estão para transformar, e o que realmente os engaja é a sensação de pertencimento e a oportunidade de fazer a diferença”, conclui Ramos.
Essa nova geração traz uma visão fresca e inovadora que promete influenciar profundamente o mercado freelancer, tornando-o mais humano, flexível e conectado aos valores pessoais. Para as mulheres que buscam se destacar nesse cenário, entender essa transformação é essencial para aproveitar as oportunidades e construir uma carreira alinhada com propósito e qualidade de vida.
Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA



