Dia Mundial do AVC: prevenção e avanços no tratamento que salvam vidas

No Dia Mundial do AVC, celebrado em 29 de outubro, a atenção à prevenção e ao tratamento do Acidente Vascular Cerebral (AVC) é fundamental para reduzir a alta incidência e mortalidade dessa condição no Brasil. Dados recentes indicam que o AVC permanece entre as principais causas de morte e incapacidade no país, afetando inclusive jovens entre 18 e 45 anos, o que reforça a necessidade de políticas de prevenção para todas as idades.

Segundo informações da assessoria de imprensa, o Dr. Igor Pagiola, neurointervencionista do HCFMUSP-SP e do Hospital Israelita Albert Einstein, destaca que os avanços no combate ao AVC incluem melhor comunicação sobre prevenção, ampliação de centros especializados e a incorporação da trombectomia mecânica na rede pública de saúde. Essa técnica inovadora consiste na retirada mecânica do coágulo que bloqueia uma artéria cerebral, restabelecendo o fluxo sanguíneo e aumentando significativamente as chances de recuperação funcional.

Apesar de sua eficácia, o acesso à trombectomia ainda enfrenta desafios no Brasil, como a concentração geográfica limitada de serviços com infraestrutura 24 horas, a dependência de transferências hospitalares que atrasam o atendimento e a necessidade de mais profissionais capacitados. Um exemplo preocupante é a cidade de São Paulo, que, mesmo sendo a maior da América Latina, não possui um serviço público disponível 24/7 para esse tratamento.

Reconhecer os sinais de AVC é essencial para agir rapidamente. A regra do SAMU orienta a população a observar: Sorriso (assimetria facial), Abraço (fraqueza em um dos braços), Mensagem (dificuldade para falar ou entender) e Urgência (ligar imediatamente para o serviço de emergência). A rapidez no atendimento aumenta as chances de tratamento eficaz e reduz sequelas.

Além do tratamento, o especialista reforça que a prevenção é a melhor estratégia para combater o AVC. Entre as medidas essenciais estão o controle rigoroso da pressão arterial, tratamento do diabetes, controle do colesterol, cessação do tabagismo, prática regular de atividade física, alimentação equilibrada com redução de sal e alimentos ultraprocessados, controle do peso, consumo moderado de álcool e sono regular. Para quem tem fibrilação atrial, o uso adequado de anticoagulantes também é fundamental para evitar AVC cardioembólico.

Em resumo, a prevenção cardiovascular integrada e o acesso a tratamentos modernos como a trombectomia mecânica são as chaves para reduzir a incidência e a gravidade do AVC no Brasil, salvando vidas e promovendo qualidade de vida para a população.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA