Casa das ONGs destaca protagonismo feminino na luta contra a crise climática durante a COP 30
Em Belém, atividades gratuitas promovem debates e oficinas sobre mulheres e justiça climática na Casa das ONGs
Durante a COP 30, que acontece em Belém (PA), a Casa das ONGs, iniciativa da Associação Brasileira de ONGs (Abong), abre suas portas para uma série de atividades focadas na representatividade feminina e na justiça climática. Com programação gratuita entre os dias 10 e 12 e 16 a 19 de novembro, o espaço se torna um ponto de encontro para a sociedade civil, especialmente para a população amazônida, colocando-a no centro do debate sobre as mudanças climáticas.
As atividades promovem o protagonismo das mulheres em diferentes contextos, com oficinas, painéis e rodas de conversa que abordam temas como “mulheres negras no centro da justiça climática”, “saberes e resistências das mulheres da América Latina” e “mulheres que transformam territórios”.
No dia 10 de novembro, a oficina “O protagonismo feminino na agricultura periurbana e segurança alimentar: soluções locais para a crise climática” reúne organizações como o Instituto de Desenvolvimento Profissional e o Coletivo de Mulheres Florescer para discutir agroecologia, ODS e técnicas de cultivo urbano, destacando a agricultura periurbana como estratégia para combater desertos alimentares e promover alimentação saudável.
No dia seguinte, o painel “Mulheres da América Latina em Rede: ambientalistas, feministas, negras e indígenas juntas pelo cuidado e o bem viver” traz lideranças do Brasil e da Bolívia para um diálogo intercultural sobre justiça socioambiental, estratégias de defesa territorial e fortalecimento comunitário, com tradução simultânea para inglês, espanhol e LIBRAS.
A roda de conversa “Mulheres que Transformam Territórios: Agroecologia e Sustentabilidade”, em 12 de novembro, promove a troca de saberes entre mulheres agricultoras e praticantes de quintais urbanos, valorizando práticas rurais e urbanas que dialogam com sustentabilidade, gestão de resíduos e adaptação às mudanças climáticas.
No dia 17, o painel “Mulheres Negras no Centro da Justiça Climática: resistências, saberes e incidência” destaca o papel das mulheres negras nas lutas socioambientais, conectando experiências locais a estratégias globais e culminando na elaboração de uma carta-posição coletiva para a COP30. Essa atividade também conta com tradução simultânea para inglês, espanhol e LIBRAS.
Encerrando a programação feminina, a oficina “Corpo-Terra: yoga, cuidado coletivo e caminhos para o Bem Viver”, no dia 18, une práticas de yoga, respiração e expressão corporal para promover a reconexão com o corpo como território de resistência, ressaltando a saúde mental e o cuidado coletivo como dimensões essenciais da justiça climática.
Todas as atividades são gratuitas e abertas ao público, com vagas limitadas conforme a capacidade dos espaços, funcionando das 10h às 19h30. A programação completa está disponível no site da Abong.
Essas ações reforçam a importância do protagonismo feminino na construção de soluções para a crise climática, valorizando saberes tradicionais, diversidade cultural e a força das mulheres na defesa do meio ambiente e da justiça social.
Este conteúdo foi elaborado com informações da assessoria de imprensa da Casa das ONGs.
Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA



