Como o Brasil avança na integração da Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer com novas tecnologias
Congresso Brasileiro de Cirurgia Oncológica discute acesso equitativo e inovação no tratamento do câncer
Com dados da assessoria de imprensa, o XVII Congresso Brasileiro de Cirurgia Oncológica, que ocorrerá de 5 a 8 de novembro de 2025 no Rio de Janeiro, destaca um painel fundamental para o futuro da oncologia no Brasil: a integração da Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer (PNPCC) com as novas tecnologias e o acesso equitativo ao tratamento oncológico.
O painel “Políticas Públicas em Oncologia” reunirá representantes do governo federal, academia, setor privado e entidades médicas para debater os desafios e avanços na incorporação de tecnologias cirúrgicas no Sistema Único de Saúde (SUS), como a videolaparoscopia e a cirurgia robótica. Estes métodos, incorporados recentemente, representam um salto qualitativo no tratamento, oferecendo maior precisão, menor morbidade e recuperação acelerada para pacientes com câncer.
Entre os debatedores estão nomes como Nelson Teich, ex-ministro da Saúde, e Frederico Escaleira, deputado federal, que trarão perspectivas legislativas e práticas para o debate. O painel será moderado por Roberto Queiroz Gurgel, membro do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, e contará com apresentações que abordam desde modelos de remuneração em cirurgia oncológica até estratégias custo-efetivas como a imunonutrição em pacientes cirúrgicos.
O evento também marcará a fundação da World Society of Surgical Oncology (WSSO) e o 1º Congresso Internacional de Cirurgia Oncológica, reforçando a importância do diálogo entre diferentes atores do sistema de saúde para garantir políticas públicas baseadas em evidências e a valorização do cirurgião oncológico.
Nos últimos dois anos, o Brasil avançou significativamente na cirurgia oncológica pelo SUS, com a incorporação da videolaparoscopia para diversos tipos de câncer e, mais recentemente, da prostatectomia radical robótica para o câncer de próstata. Essas tecnologias minimamente invasivas reduzem o tempo de recuperação em até 35%, além de melhorar a qualidade dos resultados funcionais e a sustentabilidade do sistema.
Segundo Alexandre Ferreira Oliveira, presidente do congresso, “a SBCO tem mostrado que o avanço da cirurgia oncológica depende tanto da excelência técnica quanto da capacidade de articulação política e institucional”. O fortalecimento dessas políticas públicas é essencial para garantir que os avanços tecnológicos beneficiem pacientes de todo o país, promovendo um tratamento oncológico mais justo e eficiente.
Este painel representa um passo decisivo para transformar conquistas pontuais em mudanças estruturais, assegurando que o acesso a tratamentos inovadores seja universal e integral, conforme previsto na PNPCC. A continuidade do diálogo entre gestores, cirurgiões e pesquisadores é fundamental para consolidar o futuro da oncologia brasileira.
Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA



