Saúde Mental em Foco: 4 Dicas para Desconectar das Telas e Viver Melhor

No mês internacional da Saúde Mental, o Instituto Cactus, organização filantrópica que atua na promoção e prevenção em saúde mental, especialmente para mulheres e adolescentes, compartilha importantes orientações para quem deseja reduzir o impacto negativo das redes sociais no dia a dia. Com base em dados recentes da assessoria de imprensa, o Instituto destaca que 45% dos brasileiros percebem efeitos negativos das redes sociais em sua saúde mental, e entre os jovens de 16 a 24 anos, esse índice é de 15%.

Diante desse cenário, o movimento J.O.L.O. (Joy Of Logging Off), que incentiva o prazer de se desconectar, ganha força como uma prática que valoriza momentos offline, promovendo equilíbrio entre o mundo virtual e a vida real. O Instituto Cactus sugere quatro estratégias para uma desconexão saudável, especialmente no período noturno, quando 58% dos usuários preferem acessar as redes sociais.

Primeiro, praticar atividades físicas e de lazer, como esportes em grupo e passeios ao ar livre, ajuda a fortalecer a autoestima e a socialização saudável, equilibrando o tempo gasto nas redes sociais. Segundo, dedicar-se a hobbies e atividades criativas, como leitura, artesanato ou voluntariado, reduz o tempo de tela enquanto promove desenvolvimento pessoal e conexões sociais reais, diminuindo a busca por validação online.

Terceiro, estabelecer limites saudáveis com o uso de aplicativos de gerenciamento de tempo ou períodos pré-determinados de desconexão contribui para melhorar a qualidade de vida e as relações interpessoais. Por fim, o Instituto alerta para o cuidado com o isolamento: o detox digital deve ser parcial e combinado com outras formas de contato, como encontros presenciais e ligações. Bianca Kann, especialista do Instituto, reforça: “Antes de tudo, vale um alerta: ao decidir fazer um detox digital, é fundamental comunicar amigos íntimos e familiares. Assim, os vínculos podem se manter e se fortalecer por meio de encontros presenciais ou conversas por telefone.”

Além das práticas individuais, o Instituto Cactus destaca que a saúde mental é uma pauta coletiva e deve estar no centro do debate público, com políticas que promovam prevenção, cuidado e suporte acessível. Projetos como o Tamo Junto e o Painel de Saúde Mental exemplificam essa atuação, mobilizando comunidades e gerando dados para orientar políticas públicas.

Maria Fernanda Quartiero, diretora-presidente do Instituto, ressalta que “cada pessoa pode ser multiplicadora de iniciativas semelhantes, reconhecendo em sua própria comunidade a importância de reivindicar ações que ampliem o acesso ao cuidado e criem espaços de acolhimento.” Assim, a desconexão digital se torna um passo importante dentro de uma abordagem mais ampla para proteger e promover a saúde mental, garantindo qualidade de vida e desenvolvimento humano.

Com essas dicas e reflexões, o Instituto Cactus convida todas as mulheres a repensarem sua relação com o ambiente digital, buscando equilíbrio e bem-estar mental de forma consciente e coletiva.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA