Dia Mundial do AVC: Brasil registra um acidente vascular cerebral a cada dois minutos

No Dia Mundial do AVC, celebrado em 29 de outubro, é fundamental destacar a gravidade dessa condição que afeta milhares de brasileiros anualmente. Segundo dados da Sociedade Brasileira de AVC, o país registra entre 232 e 344 mil novos casos por ano, o que equivale a um acidente vascular cerebral a cada 1,5 a 2 minutos. Essa estatística alarmante reforça a necessidade de atenção e cuidados especializados para prevenção e recuperação.

O AVC ocorre quando há interrupção ou rompimento dos vasos sanguíneos que levam oxigênio ao cérebro, causando paralisia na região afetada. A doença atinge principalmente homens e está entre as principais causas de morte e incapacidade no Brasil e no mundo. O Ministério da Saúde alerta que o atendimento médico rápido é essencial para aumentar as chances de recuperação total, mas muitas pessoas acabam ficando com sequelas que demandam cuidados prolongados.

Especialistas ressaltam que a recuperação do paciente vai muito além do tratamento hospitalar. O geriatra Vitor Hugo de Oliveira, cofundador da Acuidar, destaca que “a procura por assistência profissional tem crescido de forma significativa, especialmente entre idosos que sofreram um AVC. As famílias têm percebido que a recuperação exige cuidado contínuo e especializado”. Isso inclui acompanhamento médico rigoroso para ajustar medicações e monitorar fatores de risco como hipertensão e diabetes, além da adesão às consultas para evitar novos episódios.

A fisioterapia é outro pilar fundamental na reabilitação. A fisioterapeuta Jéssica Ramalho, CEO da Acuidar, explica que “o início precoce da fisioterapia é determinante para prevenir contraturas, evitar a perda de massa muscular e estimular a reorganização neurológica”. Exercícios orientados ajudam a restaurar a coordenação motora, reduzir rigidez e melhorar a mobilidade, promovendo autonomia ao paciente.

Além disso, a presença de cuidadores treinados é essencial para garantir a segurança e evolução do paciente. O Dr. Vitor Hugo ressalta que “um cuidador capacitado garante acompanhamento nas atividades básicas, administra corretamente os horários de medicação e contribui para evitar complicações, como quedas e isolamento social”. O suporte emocional também não pode ser negligenciado, pois o AVC pode afetar a fala, a deglutição e a cognição. A fonoaudiologia, a terapia ocupacional e o acompanhamento psicológico são importantes para estimular a comunicação e ajudar o paciente a enfrentar as limitações emocionais.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações fornecidas pela assessoria de imprensa da Acuidar, reforçando a importância de um cuidado multidisciplinar e contínuo para garantir a melhor qualidade de vida possível aos pacientes que enfrentam o AVC. A conscientização sobre os sinais precoces e a busca por atendimento imediato são passos essenciais para salvar vidas e minimizar sequelas.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA