AAS Infantil: Entenda os Riscos e Quando o Uso é Seguro para Crianças

Saiba por que o ácido acetilsalicílico deve ser usado com cautela na infância e evite automedicação perigosa

O ácido acetilsalicílico, popularmente conhecido como aspirina ou AAS, é um medicamento amplamente utilizado para aliviar dores, febre e inflamações. No entanto, seu uso em crianças exige atenção especial e acompanhamento médico rigoroso. Dados da assessoria de imprensa da Rede de Hospitais São Camilo destacam que, embora exista uma versão infantil do AAS, a automedicação pode trazer riscos graves à saúde dos pequenos.

O pediatra Dr. Hamilton Robledo explica que o AAS infantil é indicado apenas em situações clínicas específicas, como doenças inflamatórias ou cardiológicas que demandam controle da coagulação sanguínea. “O AAS infantil tem papel relevante em certos tratamentos, mas precisa ser prescrito e acompanhado de perto por um médico. O uso sem orientação, especialmente em casos de febre ou infecções virais (como gripe, catapora e dengue), pode causar efeitos colaterais graves e até irreversíveis”, alerta o especialista.

Quando utilizado corretamente e sob supervisão médica, o AAS pode trazer benefícios importantes para as crianças, como:
Ação anti-inflamatória: ajuda a reduzir processos inflamatórios em doenças específicas.
Efeito antiplaquetário: previne a formação de coágulos em condições cardíacas ou vasculares.
Controle de doenças crônicas: faz parte do tratamento de enfermidades raras, como a doença de Kawasaki, sempre com orientação pediátrica.

Por outro lado, o uso inadequado do AAS infantil pode provocar consequências sérias, como a Síndrome de Reye — uma condição rara, porém potencialmente fatal, associada ao uso do medicamento durante infecções virais. Além disso, o AAS pode causar irritação gástrica, sangramentos e reações alérgicas, que variam de leves a severas, especialmente em crianças com histórico de alergias a anti-inflamatórios.

Diante desses riscos, o Dr. Robledo reforça que o AAS não deve ser usado como analgésico ou antitérmico de rotina em crianças, mesmo em doses baixas. “O ideal é que os pais evitem a automedicação e busquem sempre a avaliação de um pediatra diante de qualquer sintoma. Somente o profissional poderá indicar o tratamento mais seguro e adequado para cada caso, reduzindo riscos e garantindo o bem-estar das crianças”, conclui.

Para o alívio de febre e dor em crianças, o recomendado é seguir as orientações médicas e optar por medicamentos específicos para a faixa etária, geralmente à base de anti-inflamatórios indicados pelo pediatra. Assim, é possível garantir a segurança e a saúde dos pequenos, evitando complicações decorrentes do uso inadequado do AAS.

Este conteúdo foi elaborado com informações da assessoria de imprensa da Rede de Hospitais São Camilo, reforçando a importância do cuidado e da orientação médica no uso de medicamentos infantis.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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