Uso diário do fio dental pode diminuir risco de AVC e problemas cardíacos

Pesquisa revela que a higiene interdental é essencial para a saúde do coração e do cérebro

Um estudo recente da American Heart Association trouxe à tona um benefício pouco conhecido do uso do fio dental: a redução do risco de acidente vascular cerebral (AVC) e de batimentos cardíacos irregulares. A pesquisa, que avaliou mais de 6 mil pessoas nos Estados Unidos, mostrou que entre os participantes que utilizavam fio dental regularmente, 4.092 não sofreram derrame e 4.050 não foram diagnosticados com arritmias cardíacas.

De acordo com especialistas do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP), a higiene interdental é fundamental para a saúde bucal e pode impactar diretamente na saúde geral do organismo. O presidente da Câmara Técnica de Odontologia Baseado em Evidências do CROSP, Dr. Carlos Monson, destaca que o uso do fio dental ou escovas interdentais, aliado à escovação, é mais eficaz na redução da gengivite e da placa bacteriana do que a escovação isolada.

“Já existem evidências científicas, que dentre tais fatores de riscos, um dos mais importantes são as alterações no status do biofilme dental, como no caso da disbiose oral, que apresenta a maior capacidade de mudar de maneira rápida e desfavoravelmente cursos clínicos, em diversas doenças, dentre elas a doença cardiovascular, nas formas crônica e agudas, tendo inclusive aumento de risco de êxito letal”, explica Dr. Monson.

O presidente da Câmara Técnica de Periodontia do CROSP, Dr. Marcelo Cavenague, reforça que a ausência do uso do fio dental mantém uma inflamação crônica no organismo, com diversos mediadores químicos circulando, o que pode influenciar no surgimento de várias doenças. Ele alerta que a gengiva inflamada funciona como uma porta de entrada para bactérias que podem provocar infecções em diferentes partes do corpo.

“O fio dental é tão importante quanto a escova, visto que a escova não é capaz de limpar entre os dentes, sendo impossível manter a saúde das gengivas nos espaços interdentais”, afirma Dr. Cavenague. Ele esclarece que o fio dental não serve apenas para remover restos alimentares, mas principalmente para eliminar as bactérias que causam inflamação gengival.

O especialista ainda alerta que quem não usa fio dental mantém uma carga bacteriana que pode causar mau hálito, perda óssea e dentária, além de contribuir para o desenvolvimento e agravamento de doenças como artrose, artrite, diabetes, doenças respiratórias, endocardites e até doenças neurológicas.

Para quem tem dificuldade em usar o fio dental, existem alternativas como as forquilhas dentais, escovas interdentais e irrigadores bucais, que auxiliam na higienização, embora o fio dental continue sendo o método mais eficaz. Dr. Cavenague orienta que o fio deve ser usado com cuidado, envolvendo o dente e movimentado para “polir” toda a superfície, inclusive o sulco gengival, onde se acumulam muitas bactérias causadoras da inflamação.

Este conteúdo foi elaborado com base em dados da assessoria de imprensa do CROSP, reforçando a importância da higiene bucal para a prevenção de doenças graves e a promoção da saúde feminina. Incorporar o uso do fio dental na rotina diária é um passo simples e eficaz para cuidar do corpo como um todo.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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