Quebrando o tabu: a importância da prevenção dos cânceres ginecológicos

Vergonha e falta de informação atrasam diagnóstico e dificultam combate a doenças femininas

Falar sobre saúde íntima feminina ainda é um desafio. Vergonha, falta de informação e fatores sociais criam barreiras que dificultam a prevenção dos cânceres ginecológicos, como os que atingem o colo do útero, ovários, vagina e vulva. Segundo dados da assessoria de imprensa do Hospital Santa Catarina – Paulista, o tabu em torno do tema é um dos maiores obstáculos para o diagnóstico precoce, essencial para um tratamento eficaz e desfecho positivo.

O oncologista Dr. Aumilto Augusto da Silva Júnior destaca que a descoberta tardia da doença geralmente ocorre quando o câncer já está em estágio avançado. “Romper esse tabu é fundamental. Quanto mais falarmos sobre saúde íntima, mais mulheres terão informação, acesso a exames e chance de prevenir o câncer ginecológico”, afirma. No Brasil, são estimados cerca de 30 mil novos casos por ano, e o risco aumenta conforme fatores sociais, culturais, biológicos e comportamentais.

Além da importância dos exames preventivos e da vacinação contra o HPV, o especialista ressalta que garantir conhecimento e acesso igualitário à saúde é crucial. Mulheres com menor escolaridade, baixa renda, dificuldade de acesso a serviços de saúde e que vivem em regiões afastadas estão mais vulneráveis. Outros fatores que elevam o risco incluem histórico genético, infecção persistente por HPV, início precoce da vida sexual, múltiplos parceiros, tabagismo e imunossupressão.

Os sintomas que merecem atenção são variados, mas alguns sinais comuns são: dor ou pressão na região pélvica que não desaparece, sensação de saciedade rápida mesmo com pouca comida, sangramentos fora do período menstrual ou após a menopausa, além de menstruações muito longas ou intensas. Para quem tem histórico familiar de câncer ginecológico, o acompanhamento regular, vacinação, rastreamento diferenciado e controle de doenças como obesidade, diabetes e hipertensão são fundamentais.

Os cuidados básicos envolvem manter uma alimentação equilibrada, praticar exercícios físicos, evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool, além do uso de preservativos. Consultas regulares ao ginecologista são essenciais para a realização de exames preventivos, avaliação do histórico familiar e indicação de vacinas.

Quanto à prevenção específica, o uso de anticoncepcionais orais, atividade física e, em alguns casos, terapia hormonal podem ajudar a reduzir o risco de câncer de útero. Para o câncer de ovário, fatores como uso prolongado da pílula, gestações, amamentação e cirurgias como laqueadura estão associados a menor risco. Já para o câncer de colo do útero, a vacina contra HPV e exames preventivos são as melhores formas de proteção. No caso do câncer de vulva, consultas ginecológicas regulares e vacinação também são recomendadas.

Romper o silêncio e promover o diálogo aberto sobre saúde íntima são passos essenciais para que mais mulheres tenham acesso à informação, exames e tratamento precoce, reduzindo os impactos dos cânceres ginecológicos. A prevenção começa com conhecimento e cuidado ativo da própria saúde.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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