Outubro Rosa: avanços no tratamento do câncer de mama e evento especial na Lagoa

Com dados fornecidos pela assessoria de imprensa da Casa de Saúde São José, trazemos informações importantes sobre o câncer de mama, a principal causa de morte por câncer entre mulheres no Brasil, e como os avanços na medicina têm aumentado significativamente as chances de cura.

Segundo especialistas, a detecção precoce é fundamental para o sucesso do tratamento. “O rastreamento do câncer de mama deve começar aos 40 anos para a população em geral. Em casos de alto risco, o acompanhamento pode ser iniciado ainda antes, conforme avaliação médica”, explica a mastologista Dra. Erica Motroni. A mamografia, ou sua versão aprimorada, a tomossíntese, é o único exame que realmente realiza o rastreamento eficaz da doença. Outros exames, como ultrassonografia e ressonância magnética, são complementares e indicados em situações específicas, mas não substituem a mamografia. O autoexame, por sua vez, é importante para o autoconhecimento, mas não deve ser considerado método de rastreamento.

Dados do Painel Oncologia Brasil mostram que uma em cada três pacientes diagnosticadas tem menos de 50 anos, e essa faixa etária representou 22% das mortes entre 2018 e 2023. Em resposta, o Ministério da Saúde ampliou o acesso à mamografia pelo SUS para mulheres a partir dos 40 anos, reforçando a importância do exame regular.

O câncer de mama se desenvolve a partir da multiplicação desordenada das células da mama, formando tumores que podem invadir outros órgãos e gerar metástases. “O diagnóstico precoce é o principal fator associado às altas taxas de cura, que podem ultrapassar 90% em casos iniciais”, destaca a mastologista. Quanto menor e mais localizado o tumor, maiores as chances de cura.

O tratamento é multimodal, combinando cirurgia, quimioterapia, radioterapia e hormonioterapia, de acordo com o tipo e estágio do tumor. O oncologista Dr. Alexandre Boukai explica que a cirurgia pode ser conservadora, retirando apenas a parte afetada, ou uma mastectomia, com remoção total da mama. A quimioterapia e radioterapia geralmente são aplicadas após a cirurgia para reduzir o risco de retorno da doença. Já a hormonioterapia é indicada para tumores sensíveis ao tratamento anti-hormonal e pode durar de cinco a dez anos.

Além dos tratamentos tradicionais, a oncologia mamária tem avançado com terapias inovadoras. A imunoterapia, por exemplo, estimula o sistema imunológico a combater as células cancerígenas. Os inibidores de ciclina auxiliam na redução do risco de recidiva, especialmente em casos metastáticos hormônio-sensíveis. Outra estratégia eficaz são os anticorpos conjugados com quimioterápicos, que combinam precisão e potência no combate à doença. “Essas novas terapias ampliam as possibilidades de cura e melhoram a qualidade de vida das pacientes com câncer metastático”, conclui o Dr. Alexandre.

Para reforçar a conscientização, a Casa de Saúde São José, em parceria com a Oncoclínicas, promove no próximo domingo, 26 de outubro, um evento gratuito na Lagoa, próximo ao Parque dos Patins, das 8h às 12h. A programação inclui aulão funcional com o preparador físico Chico Salgado e palestra inspiradora da influenciadora Ana Carolina. Também haverá orientações médicas, informações sobre exames de rastreamento e bate-papo com especialistas.

A mastologista reforça: “O câncer de mama tem prevenção, rastreamento e tratamento eficazes. É essencial não ter medo do diagnóstico, não adiar os exames e manter acompanhamento regular com o mastologista ou ginecologista. Conhecer o próprio corpo e adotar hábitos saudáveis são atitudes fundamentais para garantir o cuidado adequado com as mamas.”

Este Outubro Rosa, fique atenta à sua saúde e participe das ações que promovem a prevenção e o combate ao câncer de mama.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA