Dia Mundial de Combate à Poliomielite: alerta para o risco de retorno da doença no Brasil
Queda na vacinação reacende o medo da poliomielite; especialista esclarece dúvidas sobre prevenção e imunização
No dia 24 de outubro, celebra-se o Dia Mundial de Combate à Poliomielite, data que ganha ainda mais relevância diante da queda preocupante na vacinação contra essa doença no Brasil. Dados recentes da assessoria de imprensa da Afya revelam que, após um aumento no número de doses aplicadas em 2024, o país registrou uma redução drástica de quase 59% na vacinação no primeiro semestre de 2025 em comparação ao ano anterior. Essa situação reacende o temor do retorno da poliomielite, doença erradicada no Brasil desde 1994.
A poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é uma doença infecciosa causada pelo poliovírus, altamente contagiosa e capaz de provocar paralisia irreversível e até a morte em casos graves. A transmissão ocorre principalmente pela ingestão de água ou alimentos contaminados com fezes de pessoas infectadas, além do contato com gotículas de saliva. Ambientes com saneamento básico precário elevam ainda mais o risco de contágio.
Os sintomas da poliomielite variam conforme a forma da doença. A maioria dos casos é assintomática ou apresenta sintomas leves, como febre baixa, dor de cabeça, dor de garganta, mal-estar, náuseas, vômitos e dores musculares, que desaparecem em poucos dias sem sequelas. No entanto, a forma grave, embora menos comum, pode causar fraqueza muscular súbita, perda de reflexos, dor intensa e dificuldade para andar, engolir ou respirar, podendo levar à paralisia flácida permanente. Complicações sérias incluem deformidades, insuficiência respiratória e morte.
Não existe tratamento específico para a poliomielite. O cuidado é focado em aliviar sintomas e evitar complicações. Por isso, a vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A especialista da Afya reforça a importância de manter o calendário vacinal atualizado, levando as crianças às unidades de saúde para garantir proteção individual e coletiva.
Vacinar não é apenas um ato de proteção pessoal, mas também uma responsabilidade social que ajuda a interromper a circulação do vírus. A especialista alerta que recuperar os índices ideais de vacinação é uma urgência de saúde pública para evitar o retorno de uma doença que já havia sido superada no Brasil. Além disso, combater a desinformação e fortalecer as campanhas de imunização são medidas essenciais para manter o país livre da poliomielite.
Este alerta reforça a importância de estar atenta à saúde da família, especialmente das crianças, e de valorizar a vacinação como um dos principais pilares do bem-estar e da prevenção de doenças graves. A conscientização e o cuidado coletivo são fundamentais para garantir um futuro livre da poliomielite.
Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA



