Silicone em reverso: por que famosas estão removendo os implantes e valorizando a naturalidade
De Victoria Beckham a Carolina Dieckmann, celebridades revelam a busca por autenticidade e bem-estar ao optar pelo explante mamário
O corpo feminino está passando por uma transformação significativa na forma como é percebido e valorizado. Se nas décadas de 1990 e 2000 os implantes de silicone simbolizavam poder e sensualidade, hoje o movimento do “silicone em reverso” ganha força, especialmente entre celebridades que decidiram remover as próteses para abraçar uma beleza mais natural e autêntica.
De acordo com dados divulgados por assessoria de imprensa, essa mudança vai além da estética: representa uma nova forma de entender o corpo e a autoestima. A estilista e ex-Spice Girl Victoria Beckham foi uma das pioneiras a assumir essa decisão. Em 2011, ela retirou os implantes que havia colocado nos anos 1990, explicando que a escolha foi guiada pela maturidade e pelo desejo de ser levada a sério. “Queria ser levada a sério e entender quem eu realmente era”, contou, destacando o incentivo do amigo e estilista Roland Mouret para adotar uma imagem mais autêntica.
Outras celebridades também compartilharam suas motivações para o explante mamário. A modelo e apresentadora Chrissy Teigen, após duas gestações, buscava conforto: “Quero conseguir deitar de bruços e usar um vestido do meu tamanho”, afirmou, descrevendo a retirada do silicone como um alívio físico e emocional. A atriz Ashley Tisdale, conhecida por High School Musical, percebeu que os implantes poderiam estar interferindo em sua saúde e, ao removê-los, sentiu-se “em harmonia novamente”. Já a atriz brasileira Carolina Dieckmann revelou que os seios aumentados não representavam mais quem ela era: “Nunca me identifiquei muito com os seios maiores. Não tive problema de saúde, mas entendi que aquilo não tinha a ver comigo”.
Segundo o cirurgião plástico Dr. Leandro Faustino, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e da International Society of Aesthetic Plastic Surgery (ISAPS), essa tendência reflete uma mudança profunda no comportamento estético. “Há alguns anos, o volume e a projeção eram sinônimos de beleza. Hoje, as pacientes buscam naturalidade, leveza e harmonia com o próprio corpo”, explica. Ele destaca que o explante mamário tem crescido nos consultórios brasileiros, impulsionado por referências culturais e avanços tecnológicos, com muitas pacientes priorizando resultados sutis e procedimentos que respeitam a anatomia.
A atriz Alyssa Milano, aos 52 anos, também compartilhou sua experiência, descrevendo a remoção dos implantes como um ato de libertação. “Por muito tempo acreditei que precisava dos implantes para ser atraente e bem-sucedida. Hoje entendo que isso era uma narrativa falsa.”
Esse movimento acompanha uma tendência cultural mais ampla, que valoriza conceitos como body neutrality (neutralidade corporal) e real beauty (beleza real), reforçando que a beleza não precisa seguir um padrão fixo. Para muitas mulheres, remover as próteses é um gesto simbólico de libertação de um ideal que já não as representa.
Ao escolherem a leveza em vez do volume, essas mulheres não rejeitam a vaidade, mas a redefinem. O silicone em reverso representa uma nova fase da estética, que prioriza a conexão com o próprio corpo e o bem-estar. Talvez esse seja o verdadeiro luxo da beleza contemporânea: poder ser exatamente quem se é.
Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA