Outubro Rosa e o ambiente de trabalho: como as empresas podem cuidar da saúde feminina o ano todo

Outubro Rosa é um mês dedicado à conscientização sobre o câncer de mama e colo do útero, doenças que mais afetam as mulheres. Segundo dados do Painel Oncologia Brasil, mais de 108 mil mulheres com menos de 50 anos foram diagnosticadas com câncer de mama entre 2018 e 2023 — o que significa que uma em cada três mulheres diagnosticadas tem menos de 50 anos. Esse cenário reforça a necessidade de atenção especial à saúde feminina, especialmente para aquelas que estão ativamente inseridas no mercado de trabalho.

Uma pesquisa da Todas Group / Nexus revelou que 71% das mulheres acabam negligenciando os cuidados com a saúde para priorizar o trabalho. Além disso, 7 em cada 10 mulheres já abriram mão da saúde física ou de hobbies para manter o desempenho profissional, e mais da metade delas negligencia a saúde mental. Esses dados mostram a urgência de ambientes corporativos que incentivem o autocuidado e a qualidade de vida de forma contínua, e não apenas em campanhas pontuais como o Outubro Rosa.

De acordo com Damaris Dias, gerente de Pessoas & Cultura da GT7, é fundamental que as empresas criem condições para que as mulheres possam cuidar de si mesmas sem culpa, com apoio institucional constante. Ela destaca cinco iniciativas essenciais para promover um ambiente acolhedor e saudável para as colaboradoras:

1. Monitoramento constante e escuta ativa: Utilizar ferramentas como termômetros de humor diários, pesquisas anônimas, reuniões individuais e análise de absenteísmo para identificar necessidades e oferecer suporte personalizado.

2. Políticas de flexibilidade e equilíbrio: Implementar jornadas flexíveis que permitam às mulheres conciliar consultas médicas, atividades físicas e descanso, além de oferecer licenças parentais ampliadas e auxílio-creche.

3. Cultura de autocuidado e campanhas permanentes: Transformar campanhas pontuais em programas contínuos, com workshops, aulas de dança, artes marciais, distribuição de frutas, pausas para relaxamento e melhorias ergonômicas no ambiente de trabalho.

4. Desenvolvimento de lideranças inclusivas e empáticas: Treinar líderes para praticar escuta ativa e empatia, criando uma gestão humanizada que valorize o equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

5. Cultura colaborativa como diferencial competitivo: Estimular o respeito, a cooperação e o acolhimento entre colegas para fortalecer uma rede de apoio, favorecendo o engajamento e a retenção das mulheres nas empresas.

Damaris reforça que “o papel de uma empresa é oferecer suporte constante, com políticas flexíveis, escuta ativa e ações práticas que mostrem que o cuidado com a saúde não precisa ser deixado em segundo plano. Queremos que as colaboradoras saibam que o bem-estar delas é prioridade todos os dias, e não apenas em outubro.”

Cuidar da saúde das mulheres no ambiente corporativo não é apenas uma questão de responsabilidade social, mas também uma estratégia eficaz para aumentar a produtividade, satisfação e permanência das profissionais nas organizações. O Outubro Rosa serve como um importante lembrete, mas o verdadeiro impacto acontece quando o cuidado se torna parte da cultura organizacional o ano inteiro.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações fornecidas pela assessoria de imprensa da GT7.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA