A revolução digital na educação: como a Geração Z está transformando o aprendizado

Do TikTok ao ChatGPT, jovens reinventam a forma de estudar e desafiam métodos tradicionais

A forma de estudar está passando por uma transformação profunda, impulsionada pela nova geração, conhecida como Geração Z, que nasceu entre 1997 e 2012. Dados da assessoria de imprensa mostram que esses jovens aprendem por múltiplas fontes, transitando entre vídeos no TikTok, pesquisas no Google, podcasts e ferramentas de inteligência artificial como o ChatGPT. Essa mudança exige que escolas e educadores repensem suas metodologias para acompanhar a velocidade e a diversidade do conhecimento atual.

Enquanto gerações anteriores utilizavam livros, cadernos e enciclopédias, a Geração Z prefere conteúdos visuais, curtos e práticos, no formato de microlearning, e valoriza o feedback imediato. Um estudo da Forbes Advisor (2024) revela que quase 50% desses jovens usam redes sociais como Instagram, TikTok e YouTube como principais fontes de informação, superando o Google tradicional. Essa preferência reforça a necessidade de formatos ágeis e visuais para engajar os estudantes.

Por outro lado, o uso intenso dessas tecnologias traz desafios. Pesquisa do MIT apontou uma queda de até 47% na atividade neural e na resposta emocional em usuários frequentes do ChatGPT, especialmente entre aqueles que dependem da IA para escrever, o que pode reduzir o pensamento crítico e a retenção de conteúdo. Além disso, estudantes que utilizam IA em seus estudos tendem a ter desempenho inferior em provas escritas, com uma média de 6,7 pontos a menos. Contudo, o ChatGPT pode ser um aliado valioso se usado com reflexão e supervisão.

Segundo Andrea Piloto, diretora pedagógica da Escola Vereda, essa revolução digital não deve ser vista como substituição, mas como complemento ao ensino tradicional. “Quando o aluno produz um vídeo didático no TikTok ou elabora um roteiro com o ChatGPT, ele está promovendo aprendizado ativo, expansão cognitiva e autonomia — e não apenas consumo passivo de conteúdo”, explica. Ela reforça que o equilíbrio entre leitura profunda, discussão presencial, escrita manual e recursos digitais é fundamental para desenvolver memória, criatividade e pensamento crítico.

A reciclagem dos professores também é essencial para orientar o uso consciente das tecnologias. “Os educadores devem dominar as ferramentas tecnológicas e orientar os alunos sobre os limites e potencial dos recursos digitais. Só assim evitamos o uso automático da IA e garantimos que a educação seja verdadeiramente formativa”, destaca Andrea.

Apesar do aprendizado cada vez mais digital e fragmentado, a Geração Z ainda valoriza o contato presencial. Mais de 75% dos jovens consideram a presença de professores e o convívio com colegas fundamentais para o aprendizado. A diretora da Escola Vereda conclui que o papel dos educadores é costurar essa pluralidade de mídias — livros, vídeos, podcasts e conversas — para que o estudante compreenda e aplique o conhecimento no mundo real.

A revolução digital na educação não elimina os métodos tradicionais, mas os desafia e reinventa. Para a Geração Z, aprender exige mais do que acessar conteúdo: requer contexto, interação e propósito. Educadores e famílias têm o desafio de transformar o excesso de informação em experiências significativas, formando cidadãos preparados para um mundo em constante mudança.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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