Sul é a penúltima região mais feliz no trabalho, revela estudo nacional
Pesquisa mostra avanços na felicidade profissional, mas destaca desafios no Sul do Brasil
Dados recentes da Pluxee, divulgados pela assessoria de imprensa, revelam que o Sul do Brasil ocupa a penúltima posição no ranking de felicidade no trabalho entre as regiões do país. A pesquisa, realizada com mais de 16 mil profissionais em 2025, mostra que, apesar de um aumento de 4% na felicidade dos brasileiros no ambiente profissional em relação ao ano anterior, o Brasil ainda está 6% abaixo da média global.
O estudo, que combina ciência de dados e neurociência para avaliar tanto aspectos racionais quanto emocionais do trabalho, destaca que propósito, reconhecimento e vínculos humanos permanecem como os principais desafios para as empresas brasileiras. No Sul, especificamente, o índice de felicidade registrado foi de 7,6 pontos, ficando atrás do Norte (8,1), Centro-Oeste (7,8) e Nordeste (7,7), e apenas à frente do Sudeste (7,3).
Além disso, o levantamento aponta que a felicidade e o engajamento no trabalho estão diretamente ligados à saúde emocional das organizações. Em 2025, houve avanços importantes em áreas como crescimento pessoal (+6,3%), reconhecimento (+6,2%) e segurança e propósito (+4,2%). O sistema reflexivo do cérebro, relacionado a propósito e evolução, teve um salto de 6,1%, indicando que os profissionais buscam cada vez mais sentido e desenvolvimento contínuo em suas carreiras.
Apesar desses progressos, o índice de inspiração dos colaboradores ainda está 12% abaixo da média global, o que mostra que muitos trabalhadores não se sentem emocionalmente conectados às suas empresas. Fabiana Galetol, Diretora de Pessoas da Pluxee Brasil, ressalta que “o papel do RH é apoiar líderes a transformar discursos em atitudes, cultivando reconhecimento genuíno, clareza sobre o futuro e espaço para crescimento”. Ela reforça que “quando as pessoas se sentem valorizadas e conectadas, o trabalho deixa de ser apenas rotina e se transforma em fonte de energia e propósito”.
O estudo também revela que a felicidade no trabalho varia conforme a faixa etária e o setor de atuação. Profissionais mais experientes, entre 51 e 60 anos, apresentam índices de felicidade e engajamento superiores aos mais jovens, além de melhor equilíbrio entre vida pessoal e profissional. No ranking por setores, o agronegócio lidera com 8,1 pontos, enquanto o setor de saúde humana e serviços sociais registra a menor média, 7,2.
Esses dados reforçam que a felicidade no trabalho é uma pauta estratégica e que investir em ambientes emocionalmente saudáveis é essencial para o sucesso das organizações. A construção de culturas de confiança, autonomia e reconhecimento contínuo são caminhos para transformar o ambiente profissional em um espaço onde as pessoas realmente querem estar.
Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA



