Neuralgia Pós-Herpética: a dor crônica que afeta até 30% dos pacientes com herpes zoster
Saiba como a Neuralgia Pós-Herpética impacta a qualidade de vida e a importância da prevenção
A Neuralgia Pós-Herpética (NPH) é a principal complicação do herpes zoster, conhecida por causar uma dor crônica e debilitante que pode persistir por meses ou até anos. Estima-se que até 30% dos pacientes que tiveram herpes zoster desenvolvam essa condição, que compromete severamente a qualidade de vida. Essas informações foram fornecidas pela assessoria de imprensa da GSK, com base em dados recentes e estudos científicos.
O herpes zoster, popularmente chamado de “cobreiro”, é causado pelo vírus varicela zoster — o mesmo da catapora — que permanece latente no organismo e pode ser reativado, principalmente em pessoas acima de 50 anos ou com o sistema imunológico enfraquecido. No Brasil, mais de 90% da população adulta já pode estar infectada pelo vírus, o que aumenta o risco de desenvolver a doença.
A Neuralgia Pós-Herpética surge após o desaparecimento das lesões cutâneas típicas do herpes zoster. A dor associada é neuropática, manifestando-se como queimação, formigamento, sensação de choques elétricos e uma sensibilidade extrema ao toque. Essa dor intensa pode tornar tarefas simples, como vestir uma roupa ou deitar para dormir, verdadeiros desafios diários.
O infectologista Jessé Reis Alves destaca: “A dor é o sintoma mais marcante do herpes zoster. Quando ela evolui para a Neuralgia Pós-Herpética, torna-se uma dor neuropática que pode se manifestar como queimação, sensação de choques elétricos e sensibilidade extrema ao toque. É uma dor persistente que compromete severamente a qualidade de vida. Atividades simples tornam-se um verdadeiro desafio devido à intensidade do desconforto, que pode ser constante.”
Além do impacto na vida dos pacientes, o herpes zoster tem refletido no aumento das internações no Brasil, com dados do Sistema Único de Saúde (SUS) mostrando crescimento no número de hospitalizações: 2.037 em 2022, 2.284 em 2023 e 2.649 em 2024. Esses números reforçam a necessidade de atenção e prevenção.
A boa notícia é que o herpes zoster é uma doença prevenível por vacinação. A imunização é especialmente recomendada para adultos acima de 50 anos, grupo mais vulnerável devido à imunossenescência — o enfraquecimento natural do sistema imunológico — e para pessoas com imunidade comprometida. O infectologista ressalta a importância de buscar orientação médica para evitar o desenvolvimento de quadros crônicos e debilitantes como a Neuralgia Pós-Herpética.
Com o Dia Mundial de Combate à Dor celebrado em 17 de outubro, o alerta sobre a NPH ganha ainda mais relevância. Conhecer os sintomas, os riscos e as formas de prevenção é fundamental para proteger a saúde e garantir uma melhor qualidade de vida.
Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa da GSK e dados oficiais do Ministério da Saúde. Para dúvidas ou sintomas, consulte sempre um profissional de saúde.
Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA



