Estudo Revela Alta Consciência sobre Longevidade, mas Há Desafios nos Hábitos
Maior pesquisa sobre longevidade pessoal no Brasil aponta interesse crescente, mas alerta para lacunas no planejamento e autocuidado
O Grupo Bradesco Seguros divulgou a segunda edição do Indicador de Longevidade Pessoal (ILP), o maior estudo sobre longevidade pessoal do Brasil, realizado em parceria com a Edelman. Com 4.400 participantes de todas as regiões do país, a pesquisa revela que 97% dos brasileiros têm interesse no tema da longevidade, enquanto apenas 1 em cada 6 enxerga o envelhecimento de forma negativa.
Apesar do alto nível de consciência, o estudo mostra que os hábitos e o planejamento para envelhecer com qualidade ainda apresentam lacunas importantes. A média geral do ILP em 2025 foi de 61 pontos (escala de 0 a 100), indicando estabilidade, com destaque para o pilar “Atitudes em relação à longevidade” e menor desempenho no pilar “Finanças”.
A pesquisa analisou também dados de 10 estados, destacando que 79% dos brasilienses buscam novas habilidades com frequência, 42% dos baianos consideram a longevidade uma prioridade, e 79% dos paulistas refletem sobre o impacto de suas atitudes no futuro.
No que diz respeito à saúde, 78% dos entrevistados consomem menos da metade da porção diária recomendada de frutas, verduras e legumes pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Por outro lado, 75% praticam algum tipo de atividade física, embora apenas 36% mantenham uma rotina frequente, com quatro ou mais dias de exercícios por semana.
O estudo também aponta que os brasileiros se dedicam mais a cuidados sob seu controle direto, como alimentação e exercícios, mas ainda adotam uma postura reativa em relação à saúde preventiva: 45% procuram atendimento médico apenas ao notar sintomas leves, e 14% só quando os sintomas se tornam muito incômodos.
Sobre bem-estar e autoestima, apenas 40% dos brasileiros se sentem plenamente bem consigo mesmos, índice menor entre as mulheres (39%) em comparação aos homens (46%). A satisfação pessoal aumenta com a idade, chegando a 56% entre pessoas com 50 anos ou mais. Já a satisfação com relacionamentos pessoais é mais positiva, com 58% dos entrevistados satisfeitos com seus laços sociais.
No aspecto financeiro, 45% dos participantes demonstram forte comprometimento com metas financeiras, enquanto 25% têm baixo ou nenhum comprometimento. Alarmantemente, 60% não possuem reserva para aposentadoria, número que sobe para 64% entre adultos de 30 a 49 anos.
Alexandre Nogueira, diretor de Marketing do Grupo Bradesco Seguros, destaca que “a longevidade vai muito além da genética – depende, sobretudo, das escolhas que fazemos ao longo da vida” e ressalta que o desafio principal é transformar informação em hábito, integrando prevenção, propósito e planejamento financeiro desde a juventude.
O ILP é uma metodologia inédita que avalia 31 variáveis em seis pilares: saúde física, mental, social, ambiental, cuidados preventivos e finanças. Criado em 2024, o indicador oferece um panorama detalhado sobre como a sociedade brasileira está lidando com o envelhecimento, orientando ações para promover um envelhecimento saudável e ativo.
Este estudo é fundamental para que mulheres e homens possam refletir sobre seus hábitos e buscar melhorias que garantam qualidade de vida ao longo dos anos, reforçando a importância do autocuidado e do planejamento financeiro para um futuro mais seguro e saudável.
Conteúdo produzido com dados da assessoria de imprensa do Grupo Bradesco Seguros.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA