Escolas bilíngues no Brasil: mitos e verdades sobre o currículo e o aprendizado

Entenda como o ensino bilíngue fortalece o português e amplia o desenvolvimento das crianças

O ensino bilíngue tem ganhado cada vez mais espaço no Brasil, impulsionado pela valorização do inglês como ferramenta essencial para o sucesso acadêmico e profissional em um mundo globalizado. No entanto, dúvidas ainda cercam essa modalidade, especialmente sobre o impacto no currículo brasileiro e no desenvolvimento das crianças. Com base em informações da assessoria de imprensa da International Schools Partnership, esclarecemos os principais mitos e verdades sobre escolas bilíngues.

Um dos receios mais comuns é que o currículo nacional e o domínio do português sejam prejudicados pelo contato intenso com uma segunda língua. Na prática, acontece o contrário: o aprendizado bilíngue fortalece a base na língua materna, pois o domínio do português é fundamental para o desenvolvimento acadêmico. As escolas bilíngues organizam seus currículos para que o português e o inglês sejam trabalhados de forma equilibrada e complementar. Como explica Eloísa Monteiro, coordenadora pedagógica da Escola Bilíngue Aubrick, “a alfabetização é feita de forma concomitante, em português e inglês, e depois as crianças têm aulas regulares, como matemática, em inglês, preservando a identidade cultural do estudante”.

Outro ponto importante é que a infância é o melhor período para aprender um idioma. Ao contrário do mito de que o bilinguismo pode confundir ou atrasar o desenvolvimento linguístico, especialistas afirmam que a exposição precoce a duas línguas estimula a atenção, a concentração e a consciência linguística. Beatriz Martins, coordenadora pedagógica do Brazilian International School, destaca que “é nessa fase que o cérebro tem maior plasticidade, tornando o aprendizado mais intuitivo e duradouro”. Além disso, o bilinguismo favorece o desenvolvimento socioemocional, ampliando a empatia, a tolerância e a criatividade das crianças.

Muitas pessoas ainda confundem ensino bilíngue com curso de inglês. A diferença é que, enquanto um curso de idiomas oferece aulas específicas e limitadas, o ensino bilíngue integra o inglês no aprendizado de diversas disciplinas, como ciências e artes, durante várias horas diárias. Jacqueline Cappellano, coordenadora pedagógica da Escola Internacional de Alphaville, explica que “o modelo da escola bilíngue cria situações reais de aprendizagem, em que a segunda língua é um instrumento para compreender conteúdos, e não apenas um fim em si”.

Por fim, o ensino bilíngue não é exclusivo para quem deseja estudar fora do país. Embora facilite o ingresso em universidades estrangeiras, os benefícios vão além: o bilinguismo amplia o acesso a informações, iniciativas multiculturais e oportunidades de carreira, inclusive no Brasil. Renata Noriega, coordenadora bilíngue do Colégio Progresso Bilíngue, reforça que “o bilinguismo é uma ferramenta de vida que abre portas também dentro do nosso país, preparando o aluno para ser um cidadão global”.

Em resumo, as escolas bilíngues no Brasil promovem um aprendizado equilibrado entre português e inglês, aproveitando a plasticidade infantil para desenvolver competências acadêmicas, sociais e emocionais. Essa modalidade vai muito além do ensino de um idioma, preparando as crianças para os desafios de um mundo cada vez mais conectado e multicultural.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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