Estresse no trabalho diminui, mas crescimento profissional ainda é desafio para mulheres

Estudo revela queda no estresse crônico no Brasil, mas aponta barreiras para prosperar no ambiente corporativo

Um novo estudo da série “People at Work 2025”, realizado pelo ADP Research, traz dados animadores sobre a redução do estresse crônico no trabalho no Brasil, mas também destaca os desafios que os trabalhadores enfrentam para prosperar profissionalmente. Segundo a pesquisa, o Brasil é o país da América Latina que apresentou a maior queda nos índices de estresse negativo, que caiu de 14% em 2023 para 8% em 2024.

O relatório diferencia dois tipos de estresse: o negativo, que causa sobrecarga e queda no desempenho, e o positivo, chamado eustresse, que gera motivação e satisfação. “Aqueles que relatam estresse negativo diariamente têm muito mais probabilidade de se sentirem sobrecarregados. Mas à medida que a frequência do estresse negativo diminui, a proporção de funcionários sobrecarregados cai e a chance de prosperar aumenta”, explica Mary Hayes, diretora de pesquisa de Pessoas e Desempenho no ADP Research.

No cenário latino-americano, 34% dos trabalhadores se sentem prosperando, ou seja, engajados e resilientes, enquanto 10% se sentem sobrecarregados. No entanto, a simples ausência de estresse negativo não garante o crescimento profissional. A pesquisa aponta que a percepção de ser julgado ou vigiado no ambiente de trabalho impacta diretamente a capacidade de prosperar. Trabalhadores que se sentem observados têm 3,4 vezes menos chance de prosperar, e aqueles que percebem monitoramento constante pelos gestores têm 3,3 vezes menos probabilidade de crescer na carreira.

A economista-chefe da ADP, Nela Richardson, ressalta que “a falta de relações de confiança com colegas ou líderes, ou sentimentos de liberdade e flexibilidade limitadas no ambiente de trabalho também podem estar envolvidos” na dificuldade de prosperar. Isso é especialmente relevante para empregadores, já que funcionários sobrecarregados tendem a buscar novas oportunidades, enquanto aqueles que prosperam permanecem em suas posições, contribuindo para a estabilidade e produtividade das equipes.

O estudo também revela disparidades demográficas importantes: mulheres relatam níveis ligeiramente mais elevados de estresse em diversas regiões, e diferentes faixas etárias são mais afetadas conforme a região. Na América Latina, por exemplo, o grupo entre 40 e 54 anos é o mais impactado pelo estresse negativo.

Com base em respostas de quase 38 mil trabalhadores em 34 países, o “People at Work 2025” oferece uma visão global sobre como o estresse afeta o desempenho e o bem-estar no trabalho, reforçando a importância de ambientes que promovam confiança, flexibilidade e reconhecimento para que as mulheres e todos os profissionais possam prosperar.

Este conteúdo foi elaborado com dados da assessoria de imprensa do ADP Research.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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