Como proteger sua casa e aliviar alergias respiratórias na primavera

Saiba por que o ar-condicionado pode ser seu aliado contra rinite, asma e conjuntivite nesta estação

Com a chegada da primavera, muitas mulheres enfrentam o agravamento de alergias respiratórias como rinite, asma e conjuntivite alérgica. Essa estação, conhecida pelas flores e temperaturas mais amenas, traz também um aumento na liberação de pólen no ar, queda na umidade e calor, fatores que intensificam os sintomas alérgicos. Dados fornecidos por uma assessoria de imprensa destacam que milhões de brasileiros sofrem com essas condições, que podem impactar diretamente a qualidade de vida.

A otorrinolaringologista Cristiane Passos Dias Levy, especialista em alergias respiratórias do Hospital Paulista, explica que “com a polinização mais intensa e o ar mais seco, as partículas alérgicas permanecem em suspensão por mais tempo. Isso agrava quadros de rinite alérgica, asma e até conjuntivite.” Ela alerta que muitas pessoas não associam os sintomas à estação do ano, o que dificulta o controle das crises.

Dentro de casa, a atenção deve ser redobrada. Mesmo longe de áreas verdes, o pólen pode entrar pelas janelas abertas ou se fixar em roupas, calçados e objetos têxteis. Além disso, ácaros, poeira e mofo, comuns em ambientes domésticos, se proliferam em locais mal ventilados ou sujos. Para minimizar esses riscos, a recomendação é manter os ambientes internos fechados e com o ar filtrado.

Nesse cenário, o ar-condicionado surge como um importante aliado. Romenig Bastos, supervisor de Pesquisa & Desenvolvimento da Gree Electric Appliances, destaca que “o ar-condicionado pode ser um grande aliado porque permite manter janelas fechadas e, ao mesmo tempo, promove a circulação e filtragem do ar.” Ele ressalta que aparelhos com filtros de carvão ativado e sistemas de múltiplas camadas ajudam a reter partículas como poeira e pólen. Modelos com tecnologia de autolimpeza também inibem a proliferação de mofo e bactérias.

No entanto, a manutenção é fundamental. Bastos alerta que “a limpeza dos filtros deve ser feita com frequência — em geral, a cada 15 ou 30 dias, dependendo do uso. Um filtro sujo compromete a qualidade do ar e pode agravar os sintomas alérgicos, em vez de aliviá-los.” Assim, o uso correto do ar-condicionado aliado à limpeza regular contribui para um ambiente mais saudável.

Além do cuidado com o ar, outras medidas simples ajudam a reduzir o contato com alérgenos: manter a casa limpa, evitar o acúmulo de poeira em tapetes, cortinas e bichos de pelúcia, e diminuir a exposição a produtos com cheiro forte. A Dra. Cristiane reforça que “é possível, sim, passar pela primavera com menos crises” desde que o ambiente esteja limpo e o ar bem cuidado.

Por fim, a especialista lembra que, embora os aparelhos de ar-condicionado não purifiquem o ar, seus filtros podem atenuar a exposição a partículas que desencadeiam alergias, desde que estejam limpos e em bom estado. “Não se trata de eliminar o pólen ou os ácaros completamente, mas sim de reduzir ao máximo o contato com essas substâncias. Isso já ajuda muito na qualidade de vida de quem é alérgico”, conclui.

Portanto, para quem convive com alergias respiratórias, a primavera exige preparo e cuidados dentro de casa. Controlar o ambiente, manter o ar filtrado e seguir uma rotina de limpeza são estratégias eficazes para aliviar os sintomas e garantir mais conforto durante a estação.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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