Câncer de mama: mais de 680 mil mulheres jovens diagnosticadas anualmente no mundo

Brasil amplia rastreamento mamográfico para mulheres a partir dos 40 anos em resposta ao aumento dos casos em jovens

Dados recentes da assessoria de imprensa destacam que mais de 680 mil mulheres com menos de 50 anos são diagnosticadas anualmente com câncer de mama no mundo. Com 2,3 milhões de novos casos e 670 mil mortes por ano, o câncer de mama permanece como o tipo mais comum entre as mulheres globalmente. No Brasil, a incidência tem crescido especialmente entre mulheres jovens, o que motivou uma importante mudança nas diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS).

Agora, o rastreamento mamográfico passou a ser recomendado a partir dos 40 anos para mulheres sem histórico pessoal ou familiar da doença. Essa decisão, anunciada às vésperas do Outubro Rosa, reforça a importância da prevenção e do diagnóstico precoce, especialmente porque cerca de 22,6% dos casos brasileiros ocorrem nessa faixa etária. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de mama representa cerca de três em cada dez casos de câncer entre as mulheres no país.

No cenário global, a Agência Internacional para Pesquisa em Câncer (IARC), ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS), alerta que a tendência é de aumento nos casos, podendo chegar a 3,2 milhões de novos diagnósticos anuais até 2050, com 1,1 milhão de óbitos. A proporção de mulheres jovens diagnosticadas com a doença cresce principalmente em países de renda média e baixa, onde o acesso ao rastreamento ainda é limitado.

O cirurgião oncológico Rodrigo Nascimento Pinheiro, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO), ressalta que “reforçar o rastreamento em idades mais jovens é fundamental para ampliarmos o diagnóstico precoce e, consequentemente, garantirmos tratamentos mais efetivos e com maiores chances de cura”. A nova diretriz inclui o modelo de “rastreamento sob demanda”, em que profissionais de saúde orientam as pacientes sobre os benefícios e limitações da mamografia, promovendo decisões compartilhadas.

Além da ampliação do rastreamento, o Ministério da Saúde planeja expandir a rede de atendimento, capacitar equipes, incorporar novos medicamentos e qualificar os equipamentos de mamografia. O objetivo é reduzir a mortalidade e aumentar a sobrevida, garantindo que mais mulheres iniciem o tratamento em estágios iniciais, quando as chances de cura ultrapassam 90%.

É importante destacar que o câncer de mama pode se manifestar por sinais além do nódulo palpável, como alterações na textura da pele, retrações, descamações ou secreções anormais nos mamilos. O autoexame, embora não substitua a mamografia, continua sendo uma ferramenta essencial para o autoconhecimento e a atenção às mudanças no corpo.

Para reduzir o risco da doença, a SBCO recomenda hábitos saudáveis, como manter peso corporal adequado, praticar atividade física regularmente, limitar o consumo de álcool, não fumar e adotar uma alimentação equilibrada. O acompanhamento médico periódico e a realização dos exames preventivos completam a estratégia para proteção e detecção precoce do câncer de mama.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) e do Ministério da Saúde, reforçando a importância do Outubro Rosa como momento de conscientização e mobilização para a saúde da mulher.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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