Dia Nacional da Vacinação: por que a imunização contra o HPV é vital para a saúde da mulher

Vacinar adolescentes e jovens é a principal estratégia para prevenir o câncer do colo do útero no Brasil

No Dia Nacional da Vacinação, celebrado em 17 de outubro, reforça-se a importância da imunização contra o HPV (Papilomavírus Humano) como ferramenta essencial para a prevenção do câncer do colo do útero, o terceiro tipo de câncer que mais afeta mulheres no Brasil. Dados recentes da assessoria de imprensa destacam que a vacinação está disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e, pela primeira vez, inclui adolescentes e jovens de 15 a 19 anos na faixa etária prioritária, com a meta de vacinar 7 milhões de pessoas.

Desde o início de setembro, mais de 115 mil adolescentes e jovens já receberam a dose. Em 2024, a cobertura vacinal superou 82% entre as meninas, índice significativamente acima da média global de 37%, e chegou a 67% entre os meninos. Esse avanço é atribuído à adoção da dose única do imunizante, implementada no ano passado para facilitar o acesso e aumentar a adesão.

Apesar dos progressos, o desafio permanece em resgatar aqueles que perderam a imunização na idade recomendada, entre 9 e 14 anos. Especialistas alertam que a baixa adesão pode comprometer o compromisso do Brasil com a Organização Mundial da Saúde (OMS), que visa eliminar o câncer do colo do útero nas próximas décadas, exigindo índices de vacinação acima de 90%.

A desinformação também é um obstáculo. Uma pesquisa da Fundação Nacional do Câncer revelou que mais de um terço dos adolescentes desconhece que a vacina previne o câncer do colo do útero, e até 57% acreditam erroneamente que ela pode trazer riscos à saúde. Entre pais e responsáveis, 22% têm a falsa percepção de que a vacinação estimularia o início precoce da vida sexual.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), em 2025, mais de 17 mil mulheres serão diagnosticadas com câncer do colo do útero no Brasil, com risco estimado de 15,38 casos a cada 100 mil mulheres. A doença é silenciosa em seus estágios iniciais, mas sintomas como dor na relação sexual e sangramento vaginal podem surgir, reforçando a importância do exame Papanicolau, que deve ser realizado anualmente e depois a cada três anos, dos 25 aos 64 anos.

“A infecção genital por HPV é frequente e, na maioria dos casos, assintomática e autolimitada. Porém, quando o vírus persiste nas células do colo do útero, pode evoluir para câncer”, explica Marcela Bonalumi, oncologista da Oncoclínicas. Ela destaca que a vacinação também previne outros tipos de câncer relacionados ao HPV, como os de vulva, ânus e vagina nas mulheres, e de pênis nos homens.

Além da vacinação, o diagnóstico precoce por meio do Papanicolau é fundamental para detectar lesões pré-cancerosas e iniciar o tratamento rapidamente. Mesmo vacinadas, as mulheres devem manter os exames regulares, pois a vacina não protege contra todos os tipos oncogênicos do vírus.

O tratamento do câncer do colo do útero pode envolver cirurgia, radioterapia e quimioterapia, dependendo do estágio da doença. Quando detectado precocemente, o risco de mortalidade pode ser reduzido em até 80%. Por isso, a conscientização, o acesso à vacina e a realização dos exames preventivos são as melhores armas para combater essa doença que ainda representa um grave problema de saúde pública no Brasil.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações fornecidas pela assessoria de imprensa da Oncoclínicas, reforçando a importância da vacinação e do acompanhamento médico para a saúde da mulher.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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