CBD em crianças: mitos, verdades e o que a ciência realmente diz
Entenda quando o canabidiol pode ser indicado para crianças e o que as autoridades de saúde recomendam
O uso do canabidiol (CBD) em crianças ainda é um tema cercado de dúvidas e mitos, mas avanços científicos recentes têm trazido mais clareza sobre suas aplicações e segurança. Com base em dados fornecidos por uma assessoria de imprensa especializada, reunimos os principais pontos que ajudam a entender o que a ciência e as autoridades de saúde recomendam sobre o assunto.
Estudos recentes mostram que o CBD tem potencial terapêutico comprovado em casos de epilepsias infantis graves e resistentes a tratamentos convencionais, como as síndromes de Dravet e Lennox-Gastaut, além de quadros associados à esclerose tuberosa. Uma meta-análise publicada em 2023 reforçou o benefício e a segurança do uso do CBD como tratamento complementar nessas condições. No Brasil, um ensaio clínico com 60 crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) demonstrou melhora na interação social, ansiedade e comportamento, com efeitos adversos leves em menos de 10% dos casos.
Diante dessas evidências, órgãos como a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Food and Drug Administration (FDA) dos EUA e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reconhecem o CBD como uma opção terapêutica segura, desde que utilizado sob prescrição e acompanhamento médico rigoroso, conforme a RDC nº 327/2019.
É importante desmistificar algumas crenças comuns: o CBD não é uma droga que causa dependência, pois é um composto não psicoativo da Cannabis sativa. Também não é qualquer produto de CBD que pode ser usado em crianças, mas apenas formulações aprovadas e com controle de pureza, para evitar riscos como contaminação por THC, solventes ou metais pesados. Além disso, o canabidiol não é uma cura para diversas doenças, mas um tratamento adjuvante com eficácia comprovada em epilepsias refratárias; outras indicações ainda estão em estudo. Por fim, apesar de ser natural, o CBD pode apresentar efeitos colaterais como sonolência, perda de apetite e alterações hepáticas, o que reforça a necessidade de monitoramento médico.
O avanço da pesquisa clínica e a regulação sanitária têm transformado o CBD em uma alternativa legítima e segura para o tratamento de condições graves na infância, melhorando a qualidade de vida das crianças e suas famílias. A informação qualificada e o acompanhamento profissional são essenciais para garantir o uso responsável e eficaz dessa terapia.
Este conteúdo foi elaborado com base em informações de assessoria de imprensa especializada, trazendo um panorama confiável para quem busca entender o uso do CBD em crianças.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA