Exercício físico no câncer de mama: um aliado essencial para o tratamento e a vida

Como a atividade física transforma o enfrentamento do câncer de mama, promovendo saúde, força e autoestima

O movimento é remédio: essa frase resume a importância do exercício físico no tratamento do câncer de mama, tema que ganha destaque especialmente no Outubro Rosa, mas que deve ser uma conscientização permanente. A história de Aline Pena, empresária e mãe de duas crianças, ilustra como a atividade física pode ser um aliado fundamental durante o enfrentamento da doença.

Aos 35 anos, Aline descobriu um câncer de mama do tipo HER-2. Seu maior medo, além do diagnóstico, era ter que interromper a rotina de exercícios, que sempre fez parte da sua vida. Para sua surpresa, ao chegar ao consultório da oncologista Susana Ramalho, ela descobriu que a atividade física sistemática estava incluída no plano de tratamento. “Hoje, o exercício é considerado parte do tratamento oncológico”, explica Susana. Segundo a oncologista, o exercício ajuda a controlar os efeitos colaterais, melhora a disposição, preserva a força e favorece a resposta do corpo à terapia.

Durante as sessões de quimioterapia, Aline manteve a prática regular de exercícios e encontrou no movimento um suporte emocional. “Nos dias mais difíceis, era o exercício que me fazia acreditar que eu ainda tinha força”, relata. Um ano após o diagnóstico, já sem quimioterapia, ela segue se cuidando com atividade física diária e foi nomeada Embaixadora do Exercício Físico pelo Grupo SOnHe, iniciativa que incentiva pacientes e a população a se movimentarem mais.

O papel do exercício no câncer de mama é reforçado pelo pesquisador e profissional da educação física Guilherme Telles, especialista em exercício e oncologia. Ele destaca que pessoas fisicamente ativas têm até 20% menos risco de desenvolver a doença. Durante o tratamento, o exercício seguro e bem orientado ajuda a preservar massa muscular, reduzir a fadiga e melhorar a resposta fisiológica. “O movimento provoca adaptações metabólicas que tornam o corpo menos favorável ao crescimento do tumor e reduzem o risco de recorrência”, explica Guilherme.

Além dos benefícios físicos, a oncologista Susana Ramalho destaca o impacto emocional da atividade física. “Ao se movimentar, a mulher volta a se reconhecer como forte e ativa. Isso tem impacto direto no emocional e na adesão ao tratamento”, afirma. Este aspecto é ainda mais relevante diante do dado do IBGE que aponta que 47% dos adultos brasileiros são sedentários. Para o pesquisador Guilherme Telles, “precisamos enxergar o exercício não como complemento, mas como parte da saúde pública”.

A história de Aline é um exemplo de superação e inspiração. “Meu medo era perder o exercício. Descobri que ele é o que me mantém viva”, resume. Com o programa “Embaixadores do Exercício Físico”, lançado em 2025 pelo Grupo SOnHe, a mensagem é clara: o movimento é uma forma de tratamento, um passo fundamental para a cura e para a qualidade de vida das pacientes com câncer de mama.

Este conteúdo foi elaborado com dados da assessoria de imprensa do Grupo SOnHe, reforçando a importância da atividade física no combate ao câncer de mama e o papel transformador do movimento na vida das mulheres.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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