Círio de Nazaré e COP 30 celebram a riqueza da culinária amazônica com receitas tradicionais
Conheça os segredos do Pato no Tucupi, Maniçoba e Arroz Paraense com a chef Alline Barros
Dois eventos de grande importância em 2025 colocam a Amazônia no centro das atenções: o tradicional Círio de Nazaré e a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP 30, que será realizada em Belém no próximo mês. Além de movimentarem a economia e o turismo, esses eventos destacam um dos maiores patrimônios culturais brasileiros: a gastronomia amazônica. Rica em história, sabores e saberes ancestrais, essa culinária é celebrada por pratos emblemáticos como o Pato no Tucupi, a Maniçoba e o Arroz Paraense.
Segundo dados da assessoria de imprensa, a chef Alline Barros, responsável pela cozinha da Prática Belém e referência no uso de produtos regionais, compartilha que a gastronomia amazônica é “única, autêntica e biodiversa”, resultado da combinação de tradições indígenas, caboclas, africanas e europeias. Ela destaca que “na nossa cozinha nada se desperdiça: raízes, folhas, cascas e sementes são aproveitados, resultando em uma culinária sustentável e profundamente conectada à natureza”.
A mandioca é a base de muitos ingredientes essenciais, como a farinha, o tucupi, o beiju, a goma e a maniva, que são fundamentais para o preparo dos pratos mais tradicionais da região. Durante o Círio de Nazaré, famílias se reúnem para preparar e compartilhar essas receitas, mantendo viva uma tradição que atravessa gerações. A chef relembra a importância afetiva da Maniçoba: “Lembro da minha mãe preparando o prato todos os anos antes do Círio… Depois que ela se foi, assumi o preparo — e com ele, a lembrança mais bonita que tenho desse período”.
Com a COP 30, Belém ganha ainda mais visibilidade internacional, atraindo chefs, jornalistas e turistas interessados nos sabores locais. Ingredientes como tucupi, jambu, cumaru e puxuri ganham destaque, considerados verdadeiros tesouros da floresta. A chef ressalta o potencial desses elementos: “O cumaru, conhecido como a ‘baunilha amazônica’, e o puxuri, com aroma intenso e notas de especiarias, têm enorme potencial para conquistar o mundo”.
Para quem deseja experimentar a culinária amazônica em casa, a chef Alline Barros ensina três receitas tradicionais: Maniçoba, Pato no Tucupi e Arroz Paraense. Cada prato traz um pouco da história e da cultura da região, com ingredientes e modos de preparo que respeitam a tradição e a sustentabilidade. A Maniçoba, por exemplo, exige um preparo de sete dias para eliminar o ácido cianídrico da mandioca brava, enquanto o Pato no Tucupi destaca o sabor do tucupi e do jambu, ingredientes que “contam a história da Amazônia”. Já o Arroz Paraense, colorido e aromático, combina camarão seco, jambu e tucupi, refletindo a riqueza dos rios e da terra amazônica.
Esses pratos são mais que alimentos; são símbolos culturais que unem gerações e celebram a biodiversidade da floresta amazônica. A valorização da gastronomia regional, impulsionada por eventos como o Círio de Nazaré e a COP 30, contribui para fortalecer a identidade local e promover a sustentabilidade na cozinha brasileira.
Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA



