Neuropsicomotricidade: 4 práticas simples que potencializam a aprendizagem em todas as idades

Descubra como integrar corpo, mente e emoções para fortalecer atenção, equilíbrio e desenvolvimento cognitivo

A neuropsicomotricidade, ciência que integra corpo, mente e emoções, tem conquistado cada vez mais espaço em escolas, clínicas e no dia a dia, oferecendo recursos valiosos para a aprendizagem, inclusão e qualidade de vida em todas as fases da vida. Segundo a neuropedagoga Mara Duarte da Costa, diretora pedagógica da Rhema Neuroeducação, práticas simples como balanço, rastejamento, caminhar em linha reta e o jogo da estátua são fundamentais para fortalecer a atenção, o equilíbrio e a coordenação, impactando diretamente habilidades essenciais como leitura, escrita e o desenvolvimento cognitivo.

Essa ciência estuda a integração entre movimento, cognição e emoções, sendo essencial desde os primeiros movimentos do bebê, como rolar e engatinhar, até o suporte para adultos lidarem com o estresse e idosos manterem a mobilidade e a capacidade cognitiva. Na prática clínica, a neuropsicomotricidade é usada para diagnosticar e tratar condições como autismo, transtornos de aprendizagem e distúrbios motores, sempre respeitando o ritmo individual de cada pessoa. “Cada pessoa apresenta um ritmo e uma forma de desenvolver suas habilidades. A neuropsicomotricidade permite adaptar os estímulos para que o paciente avance de acordo com suas necessidades e potencialidades”, explica Mara.

Na infância, as atividades lúdicas que envolvem movimentos como rolar, engatinhar e equilibrar-se não são apenas brincadeiras, mas a base para a escrita, leitura e organização do pensamento. Escolas que incorporam essas práticas criam ambientes mais favoráveis ao desenvolvimento socioemocional e cognitivo, preparando as crianças para etapas importantes como a alfabetização. Entre as práticas recomendadas estão:
– Balanço e gangorra, que estimulam o sistema vestibular e o equilíbrio;
– Rolamento e rastejamento, que trabalham a coordenação e fortalecem a musculatura usada na escrita;
– Caminhar em linha reta, que melhora o equilíbrio dinâmico e a atenção;
– Jogo da estátua, que incentiva a concentração e o controle da imobilidade.

Essas atividades não exigem equipamentos sofisticados e podem ser facilmente realizadas em casa, beneficiando a atenção, memória e organização espacial, competências fundamentais para o sucesso escolar. Para adultos, os exercícios que estimulam a coordenação corporal ajudam a reduzir a ansiedade, melhorar o sono e aumentar o bem-estar. Já na terceira idade, práticas supervisionadas de equilíbrio e caminhadas auxiliam na prevenção do declínio cognitivo e motor.

A especialista reforça que “é na infância que conseguimos estruturar as bases do desenvolvimento humano. Quanto mais cedo trabalharmos corpo e mente de forma integrada, maiores serão as chances de formar indivíduos autônomos e seguros”. Assim, a neuropsicomotricidade ultrapassa o movimento físico e se consolida como um recurso essencial para promover saúde, inclusão e qualidade de vida ao longo de toda a vida.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa da Rhema Neuroeducação.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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