Feminicídios em São Paulo batem recorde: quando a vida das mulheres estará segura?

Com aumento de 9% nos casos em 2025, especialistas alertam para a urgência de políticas e apoio às vítimas.

Dados recentes divulgados pela assessoria de imprensa revelam um cenário alarmante em São Paulo: de janeiro a agosto de 2025, foram registrados 166 casos de feminicídio, um aumento de 9% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse número representa o maior índice desde o início da série histórica em 2015, segundo levantamento do Instituto Sou da Paz com base em dados oficiais.

O crescimento dos feminicídios evidencia que a questão vai muito além da segurança pública, sendo um problema estrutural e cultural profundamente enraizado em padrões de controle e desigualdade de gênero. A violência contra a mulher, especialmente a doméstica, frequentemente começa com sinais sutis, como o isolamento social, abuso psicológico e desvalorização emocional, que, se não interrompidos, podem evoluir para situações fatais.

Mayra Cardozo, terapeuta e advogada com perspectiva de gênero, destaca que o feminicídio possui uma dinâmica distinta da violência urbana comum, o que exige políticas específicas de prevenção. Ela ressalta que as relações abusivas e o controle psicológico são fatores que podem levar a riscos extremos para as vítimas.

Além disso, a educação emocional e a conscientização sobre gênero são apontadas como ferramentas essenciais para a redução da violência contra a mulher. O fortalecimento do apoio psicológico e jurídico às vítimas também é fundamental para interromper o ciclo de violência antes que ele se agrave.

Este cenário reforça a necessidade urgente de um debate amplo e contínuo sobre o feminicídio, envolvendo não apenas autoridades, mas toda a sociedade. A prevenção passa pela mudança cultural, pela valorização da mulher e pelo reconhecimento dos sinais de abuso desde os primeiros momentos.

Enquanto o número de feminicídios cresce, a pergunta que fica é: até quando a vida das mulheres estará em risco? A resposta depende do compromisso coletivo em construir um ambiente seguro, respeitoso e igualitário para todas.

Este post foi elaborado com base em dados fornecidos pela assessoria de imprensa, reforçando a importância de informar e conscientizar para transformar essa realidade.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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