Como se proteger dos surtos de doenças infecciosas em períodos instáveis
Especialista alerta para prevenção, sinais de alerta e a importância da vacinação
Com a chegada dos períodos de maior instabilidade climática, aumenta também o risco de surtos de doenças infecciosas, como dengue e viroses respiratórias. Dados da assessoria de imprensa do Centro Universitário da Serra Gaúcha (FSG) destacam a importância da prevenção e do reconhecimento precoce dos sintomas para evitar complicações graves.
A médica Andrea Dal Bo, infectologista e docente do curso de Medicina da FSG, explica que sintomas leves como febre baixa, dor de cabeça, mal-estar e pequenas alterações intestinais geralmente indicam infecções virais comuns. Porém, sinais como febre persistente acima de 38,5°C, vômitos frequentes, dificuldade para respirar, sonolência excessiva, desidratação, manchas pelo corpo, sangramentos e dor abdominal intensa exigem avaliação médica imediata. Esses sintomas podem indicar quadros mais graves, como dengue hemorrágica ou pneumonia.
A especialista reforça que a prevenção continua sendo o melhor remédio. Medidas simples, como lavar as mãos com frequência, manter os ambientes ventilados, evitar o compartilhamento de objetos pessoais e cuidar da higiene dos alimentos são essenciais. Além disso, eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti e armazenar corretamente a água são práticas que “salvam vidas, especialmente em períodos de aumento da dengue”.
Andrea Dal Bo alerta ainda que comportamentos de risco, como a automedicação e a negligência com a vacinação, agravam os surtos. “Tomar antibióticos sem orientação médica contribui para o aumento da resistência bacteriana, enquanto a falta de cuidado com o armazenamento de água e o descarte de lixo cria o ambiente perfeito para a proliferação do Aedes aegypti”, explica.
A vacinação é destacada como um compromisso coletivo fundamental. Antes de 1950, doenças como poliomielite, sarampo, difteria e meningite causavam muitas mortes infantis. Hoje, com vacinas seguras e eficazes, a queda na cobertura vacinal ameaça trazer de volta doenças antes controladas. Vacinas contra influenza, COVID-19 e meningites devem estar sempre atualizadas, pois “a vacina não protege apenas o indivíduo, mas toda a comunidade, especialmente crianças pequenas e idosos”.
Por fim, a médica ressalta que o combate aos surtos depende da corresponsabilidade entre governo, profissionais de saúde e população. “A disseminação de informações corretas, o combate às fake news sobre vacinas e a busca por orientação médica são atitudes que salvam vidas. A saúde pública é construída com a participação de todos”, conclui.
Seguir essas orientações é essencial para proteger a saúde da sua família e da comunidade, especialmente em momentos de maior vulnerabilidade. Fique atenta aos sinais do corpo, mantenha os cuidados preventivos e incentive a vacinação para garantir bem-estar e segurança para todos.
Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA



