Câncer de mama em jovens cresce e reforça a urgência do diagnóstico precoce

A história de Helena, diagnosticada aos 23 anos, alerta para sinais e avanços no tratamento do câncer de mama em mulheres jovens

Entramos em mais um Outubro Rosa, mês dedicado à conscientização e à detecção precoce do câncer de mama, um dos tipos que mais afeta mulheres no Brasil e no mundo, ficando atrás apenas do câncer de pele não melanoma. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), entre 2022 e 2025, os novos casos no país devem ultrapassar 73 mil. Um dado preocupante é o aumento de 14,8% nos casos em mulheres com menos de 35 anos na última década, o que reforça a importância da atenção a essa faixa etária.

A história de Helena Colino, hoje com 26 anos, exemplifica esse cenário. Diagnosticada aos 23 anos, enquanto acompanhava a mãe no tratamento da mesma doença, Helena recebeu a indicação de realizar exames após a confirmação de uma mutação genética BRCA2 no painel da mãe. Apesar de inicialmente não se preocupar com os cistos identificados na ecografia, uma ressonância magnética revelou um tumor de 5 cm na mama esquerda.

Helena relata o impacto do diagnóstico: “Estávamos juntando força pra comemorar e para dar um grito de ‘acabou’ [o tratamento da mãe], mas descobrimos que ainda não tinha acabado, pois eu também estava com o diagnóstico e íamos ter que passar por todo o processo de novo, agora eu sendo paciente, não cuidadora”. O tratamento de mãe e filha durou dois anos, com Helena iniciando quimioterapia logo após a mãe concluir a radioterapia.

A oncologista Aline Cristine Vieira destaca que o câncer de mama em mulheres jovens representa cerca de 10% a 15% dos casos, e que a ausência de exames de rastreamento formal para essa faixa etária torna o conhecimento dos sinais de alerta fundamental. Entre eles estão nódulos na mama ou axila, alterações na textura e cor da pele, retrações na mama e secreções pelo mamilo. Helena, por exemplo, só percebeu o problema meses depois de notar o mamilo invertido, um sinal de alerta pouco conhecido.

Além do autoexame, que ajuda na identificação precoce, avanços no diagnóstico molecular têm permitido tratamentos mais personalizados. Exames que detectam mutações em genes como BRCA1, BRCA2, PIK3CA e proteínas como HER2 possibilitam terapias direcionadas, como os inibidores de PARP, e medidas preventivas, incluindo cirurgias profiláticas.

Helena transformou sua experiência em um documentário, que será exibido em Curitiba durante o Outubro Rosa, com o objetivo de mostrar que o diagnóstico precoce pode salvar vidas e que “ainda dá tempo” para o acompanhamento médico e exames.

Este conteúdo foi elaborado com dados fornecidos pela assessoria de imprensa, reforçando a importância da conscientização sobre o câncer de mama em mulheres jovens e a necessidade de atenção aos sinais, exames e avanços no tratamento.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

👁️ 87 visualizações
🐦 Twitter 📘 Facebook 💼 LinkedIn
compartilhamentos

Comece a digitar e pressione o Enter para buscar

Comece a digitar e pressione o Enter para buscar