Adulteração de alimentos no Brasil: riscos à saúde vão além do metanol
Especialistas alertam para fraudes em azeites, leites, méis e temperos e orientam consumidores
A adulteração de alimentos no Brasil é um problema que vai muito além dos casos recentes envolvendo metanol em bebidas alcoólicas, que resultaram em mortes e comoção nacional. Dados da assessoria de imprensa destacam que fraudes também atingem produtos como azeites, leites, méis e temperos, colocando em risco a saúde dos consumidores e exigindo atenção redobrada.
Segundo especialistas do curso de Nutrição da Uninter, a adulteração ocorre quando há modificação proposital do alimento, seja pela adição de substâncias indevidas, falsificação de rótulos ou uso de matérias-primas impróprias. “Outras categorias também estão sujeitas a irregularidades, como leite, azeite, mel e temperos, que podem ser diluídos, contaminados ou manipulados de forma inadequada”, explica Alisson David Silva, professor da instituição.
Um levantamento realizado pela FoodChain ID em parceria com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) analisou mais de 15 mil registros públicos sobre fraudes alimentares entre 1980 e 2022, apontando o leite e o azeite de oliva como os produtos mais adulterados no mundo. No Brasil, o azeite liderou os casos em 2024, segundo dados do Programa Nacional de Fraudes (PNFraude).
Os riscos à saúde variam conforme a substância envolvida na adulteração. Ana Paula Garcia, também professora de Nutrição da Uninter, destaca que “em situações leves, o consumo pode causar náuseas, vômitos, diarreia e dor abdominal. Já em casos mais graves, há risco de alterações visuais, confusão mental, perda de consciência, falência de órgãos e até óbito.”
Para evitar problemas, os consumidores devem estar atentos a sinais de alerta, como preços muito abaixo do mercado, rótulos incompletos, embalagens violadas ou alterações na cor, cheiro e sabor dos produtos. Além disso, é fundamental verificar se o alimento possui registro na Anvisa ou no Mapa. Em caso de suspeita, a recomendação é não consumir o produto e acionar a Vigilância Sanitária ou a Polícia Civil. Se houver sintomas, buscar atendimento médico imediatamente e levar a embalagem para análise.
O cenário reforça a importância da vigilância constante sobre o que chega à mesa do consumidor e da atuação de profissionais qualificados na área de nutrição, que têm papel fundamental na segurança alimentar e na promoção da saúde pública. O curso de Nutrição da Uninter oferece formação completa, alinhada às demandas do mercado, com foco em temas atuais como alimentos funcionais, fitoterapia e restrições alimentares.
Este alerta é especialmente relevante no Dia Mundial da Alimentação, celebrado em 16 de outubro, momento para refletir sobre os desafios da segurança alimentar e a necessidade de garantir produtos de qualidade para toda a população.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA