Ser professor é atemporal: o amor pela docência entre três gerações e a tecnologia
Três educadores refletem sobre as mudanças e permanências no ensino em tempos de inovação digital
Em um mundo em constante transformação, a essência da docência permanece firme e inspiradora. Com dados da assessoria de imprensa da FTD Educação, conhecemos a trajetória de três professores de gerações distintas — Ingrid Lopes (32 anos), Ailton Dias (43 anos) e Ana Perazzo (75 anos) — que refletem sobre o papel da tecnologia e o amor pelo ensino.
A educação evoluiu muito: a lousa foi substituída pelo tablet, o mimeógrafo virou arquivo digital e a Inteligência Artificial já integra o cotidiano escolar. No entanto, o que nunca mudou é o encontro humano entre quem ensina e quem aprende, o verdadeiro coração da profissão.
Ingrid, professora da rede municipal de Cerquilho (SP), atua na alfabetização e destaca que sua sala de aula hoje é “um espaço mais dinâmico, interativo e acolhedor, onde as crianças aprendem brincando, investigando e se expressando”. Para ela, a tecnologia é uma ponte que amplia as possibilidades do ensino, mas não substitui o olhar humano, a sensibilidade e o compromisso do professor. “O desafio atual é equilibrar o uso das ferramentas digitais com o cultivo de valores, empatia e pensamento crítico”, afirma.
Já Ailton Dias, com 20 anos de experiência e doutor em Educação, vê a docência como uma tecnologia social e cognitiva que transcende o uso de ferramentas digitais. Ele ressalta que “a prática docente é sempre uma prática revolucionária” e um dispositivo de resistência contra tudo que diminui a dignidade humana. Para ele, a escola muda conforme o tempo histórico, mas a essência do ensino permanece.
A professora aposentada Ana Perazzo, que lecionou por 46 anos, lembra das salas de aula com carteiras de madeira e das festas juninas que organizava. Ela reconhece que as novas tecnologias facilitam o acesso à informação, mas alerta que “a educação só é possível onde existe sentimento e engajamento emocional”. Para Ana, “a tecnologia pode montar um texto, mas não substitui o coração que educa. Educar é conduzir, orientar, envolver. É a arte do coração que transforma vidas.”
Entre as diferenças geracionais e o avanço tecnológico, o que une esses educadores é a certeza de que ensinar é um ato de presença, humanidade e afeto. “Ser professor é plantar sonhos todos os dias, e mesmo que os frutos demorem a aparecer, eles sempre florescem”, resume Ingrid. Em tempos de rápidas mudanças, o gesto de ensinar continua atemporal, mantendo viva a crença de que a Educação é o caminho para transformar o mundo.
A campanha “Ser professor é atemporal”, lançada pela FTD Educação, celebra essa paixão e resistência dos educadores, destacando que, apesar das transformações nos métodos e recursos, o propósito e o afeto dos professores nunca mudaram. A ação pode ser acompanhada nas redes sociais da FTD Educação durante o mês de outubro.
Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA



