Outubro Rosa: Tudo que Toda Mulher Precisa Saber para Prevenir o Câncer de Mama
Entenda a importância do diagnóstico precoce, exames recomendados e fatores de risco para cuidar da sua saúde
No próximo domingo, 19 de outubro, celebra-se o Dia Mundial de Prevenção ao Câncer de Mama, data que reforça a importância da campanha Outubro Rosa. Essa mobilização visa conscientizar as mulheres sobre a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de mama, doença que é a mais comum entre as brasileiras, com cerca de 70 mil novos casos anuais, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca).
Este ano, o Ministério da Saúde atualizou suas diretrizes para a realização da mamografia, recomendando o exame a partir dos 40 anos, mediante indicação médica e vontade da paciente. Essa mudança é motivada pelo aumento dos diagnósticos em mulheres abaixo dos 50 anos, que representam um terço dos casos entre 2018 e 2023. Além disso, a faixa etária para o rastreamento foi ampliada até os 74 anos, e novos medicamentos foram incorporados ao SUS para o tratamento.
Especialistas destacam que a prevenção vai além da mamografia e começa com o autoconhecimento e o acompanhamento ginecológico regular. O autoexame das mamas, por exemplo, deve ser realizado mensalmente, preferencialmente alguns dias após o término da menstruação. “O objetivo é que a mulher conheça o próprio corpo e perceba rapidamente qualquer alteração, como caroços, retrações, secreções ou mudanças na pele”, orienta a ginecologista Paula Batista. Ao notar qualquer sinal suspeito, é fundamental procurar um médico imediatamente.
Quanto às consultas, mulheres sem fatores de risco devem realizar exames anuais, enquanto aquelas com histórico familiar de câncer de mama precisam de acompanhamento mais frequente, podendo ser semestral. “Mulheres com mãe ou irmãs diagnosticadas com câncer de mama precisam começar a prevenção mais cedo e com intervalos menores entre os exames”, explica a especialista.
A mamografia continua sendo o exame principal para o rastreamento, indicado a cada dois anos para mulheres entre 50 e 69 anos, mas a nova recomendação permite incluir mulheres a partir dos 40 anos. “Detectar tumores no início pode reduzir em até 30% a mortalidade por câncer de mama. É um dado que mostra como o rastreamento salva vidas”, afirma a ginecologista e cirurgiã Graziele Cervantes. Exames complementares, como ultrassom e ressonância magnética, podem ser indicados em casos específicos, como mulheres jovens ou com mamas densas.
Sobre os fatores de risco, a hereditariedade é importante, mas não exclusiva. “Muitas mulheres sem histórico familiar também desenvolvem câncer. O que vemos é uma combinação de fatores genéticos, hormonais e ambientais”, esclarece a ginecologista Gabriela Biava. A gestação tardia, após os 35 anos, pode aumentar o risco devido à exposição prolongada aos hormônios estrogênio e progesterona, mas isso não significa que toda mulher que engravida mais tarde terá câncer. Além disso, hábitos saudáveis, como manter o peso adequado, praticar exercícios físicos e evitar o consumo excessivo de álcool, são fundamentais para a prevenção.
O consenso das especialistas é claro: a prevenção do câncer de mama envolve acompanhamento médico regular, atenção às alterações do corpo e escolhas de vida saudáveis. Como resume Graziele Cervantes, “quanto mais cedo descobrimos a doença, maiores são as chances de cura e de um tratamento menos agressivo”.
Este conteúdo foi elaborado com informações da assessoria de imprensa do Studio Gorga Bem-Estar, clínica multidisciplinar que atua com foco na saúde e bem-estar da mulher. Aproveite o Outubro Rosa para cuidar de você!

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA