Inclusão de pessoas com deficiência visual no Brasil: desafios e avanços segundo pesquisa inédita
Levantamento nacional destaca barreiras, demandas e o papel essencial da Fundação Dorina Nowill para Cegos
A inclusão das pessoas com deficiência visual no Brasil ainda enfrenta desafios importantes, mas uma pesquisa inédita traz um panorama detalhado sobre as barreiras e necessidades dessa população, além de reforçar o papel fundamental da Fundação Dorina Nowill para Cegos. Os dados foram divulgados a partir de um levantamento nacional conduzido pela Ipsos-Ipec, a pedido da Fundação, que ouviu 402 pessoas cegas e com baixa visão, além de 200 representantes de instituições de todo o país.
O estudo “Deficiência visual no Brasil: Panorama da Inclusão” revela que a falta de acessibilidade nos espaços públicos é a maior barreira para 73% dos entrevistados. A infraestrutura urbana, como calçadas adequadas e sinais sonoros, é apontada por 41% como o serviço mais essencial para garantir a inclusão plena. Além disso, a mobilidade urbana e o transporte são áreas que demandam recursos adaptados, destacadas por 36% dos participantes.
Entre os serviços mais procurados estão as ações de orientação e mobilidade, que representam 50% das menções, seguidas por cursos de formação e capacitação profissional, incluindo informática, braille e tecnologias assistivas (46%). Apesar de leitores de tela e recursos de informática serem as tecnologias mais disponíveis (54%), o atendimento ainda enfrenta obstáculos como filas de espera (43%) e dificuldades na mobilização do público (46%).
Outro ponto relevante é a necessidade de fiscalização efetiva das leis de acessibilidade e do Estatuto da Pessoa com Deficiência, considerada prioridade por 26% das pessoas com deficiência visual. Para as instituições que atuam na área, a falta de recursos financeiros (57%), a dificuldade em melhorar infraestrutura e adquirir equipamentos (40%) e a carência de profissionais qualificados (29%) são os principais desafios para ampliar os programas de inclusão.
A Fundação Dorina Nowill para Cegos é destacada como uma referência nacional em acessibilidade, capacitação e produção de materiais acessíveis, como livros em braille, áudio e formatos digitais. A instituição oferece serviços gratuitos de habilitação e reabilitação, além de programas educacionais e profissionais que promovem autonomia e dignidade para pessoas cegas e com baixa visão.
Com mais de sete décadas de atuação, a Fundação Dorina segue como modelo de inovação social, apoiando a transformação da realidade dessas pessoas em todo o Brasil. A pesquisa reforça a importância de investimentos em infraestrutura urbana acessível, capacitação profissional e fiscalização das leis para garantir uma sociedade mais justa e inclusiva.
Este conteúdo foi elaborado com base em dados fornecidos pela assessoria de imprensa da Fundação Dorina Nowill para Cegos.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA