Como o Consumo de Beleza Está Guiado Pelas Emoções e Não Pelo Preço
Pertencimento, conforto e reconhecimento são os verdadeiros luxos que as marcas de beleza precisam oferecer
O consumo no mercado de beleza está passando por uma transformação profunda: as escolhas dos consumidores não são mais guiadas apenas pelo preço ou pela necessidade prática, mas principalmente pelas emoções que os produtos despertam. Dados recentes da assessoria de imprensa revelam que o valor emocional — a sensação de pertencimento, conforto e reconhecimento — tornou-se o principal fator na decisão de compra, especialmente entre os jovens.
Uma pesquisa de 2025 realizada pela plataforma social Soul em parceria com o Shanghai Youth Research Center aponta que mais de 90% dos jovens consumidores priorizam esse “valor emocional” em suas compras. Além disso, os gastos relacionados a necessidades emocionais cresceram 16,2% em apenas um ano, indicando que o futuro do varejo será guiado por sentimentos e conexões afetivas.
Bruna Pullig, consultora de RH especializada no mercado da beleza, destaca que “o cliente de hoje não quer apenas um produto, quer se sentir acolhido. As marcas que entenderem isso vão sobreviver, as que não entenderem, vão sumir”. Essa mudança reflete uma tendência global de “consumo como companhia”, uma resposta ao ritmo acelerado e ao isolamento social causados pela urbanização e pelo trabalho remoto. Para quase metade dos entrevistados, o valor emocional funciona como um “remédio contra o estresse e a ansiedade”, enquanto 43% afirmam se sentir “vistos e necessários” ao consumir algo que os identifica.
O relatório da consultoria WGSN reforça essa tendência, apontando o controle do estresse como um dos principais motivadores de compra na América Latina. Já o estudo “The State of Fashion: Beauty” da McKinsey revela que a eficácia dos produtos tradicionais, como cremes e batons, não é mais suficiente. Os consumidores buscam marcas com propósito, empatia e histórias que ressoem com suas próprias experiências.
Para o varejo, o desafio é transformar essa emoção em uma experiência memorável. Seja em lojas físicas ou digitais, o ambiente precisa acolher, confortar e criar conexões duradouras. Isso implica repensar o design, o atendimento e o treinamento das equipes, que devem agir como guardiãs dessa relação emocional. “É preciso treinar equipes para enxergar o que o cliente sente e não apenas o que ele pede; esse é o verdadeiro diferencial competitivo”, afirma Pullig.
Em resumo, vender beleza hoje é vender sentimentos. As marcas que compreenderem que a emoção não é fragilidade, mas sim uma estratégia essencial, serão as que permanecerão relevantes. “O varejo que quiser prosperar precisa aprender a ler o invisível: aquilo que o cliente sente antes mesmo de dizer. Em um mundo saturado de produtos, serão as experiências que definirão as próximas grandes marcas”, conclui a especialista.
Este conteúdo foi elaborado com base em informações fornecidas pela assessoria de imprensa, trazendo insights valiosos para quem deseja entender as novas dinâmicas do consumo no universo feminino e do mercado de beleza.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA