Autoestima no sexo: por que mulheres se sentem mais seguras que homens, mesmo se criticando

Pesquisa revela diferenças entre autoconfiança masculina e autocrítica feminina na intimidade e o impacto no prazer

Uma pesquisa realizada pelo Sexlog com mais de 4 mil participantes trouxe à tona um panorama interessante sobre a autoestima de homens e mulheres na hora do sexo. Os dados, divulgados por assessoria de imprensa, mostram que, embora os homens se considerem mais confiantes em geral, são as mulheres que demonstram maior segurança durante o ato sexual.

Segundo o levantamento, 56% dos homens afirmam ter autoestima alta ou muito alta, contra 52% das mulheres. No entanto, quando o foco é a aparência física, a pressão estética pesa mais sobre elas: 42,6% das mulheres dizem que o que veem no espelho influencia como se sentem, enquanto apenas 26,7% dos homens pensam assim. Essa diferença reflete, conforme explica a sexóloga Bárbara Bastos, especialista em terapia cognitiva sexual, a educação desigual que a sociedade ainda impõe aos gêneros. “A autoestima delas costuma estar muito ligada à aparência física, enquanto a dos homens está mais associada à performance e ao poder”, comenta.

Curiosamente, apesar da autocrítica, as mulheres são as que mais se dizem confiantes na cama: 68,5% afirmam se sentir sempre seguras durante o sexo, contra 58% dos homens. Para Bárbara, isso acontece porque a autocrítica nem sempre significa insegurança. “Muitas mulheres passaram a conhecer melhor seus corpos e a falar mais abertamente sobre prazer. Essa consciência corporal faz com que elas se sintam seguras em expressar o que gostam, mesmo que ainda se cobrem em outros aspectos”, explica.

Por outro lado, a pesquisa também aponta que alguns homens confundem autoconfiança com egocentrismo: 27% acreditam que “se garantem mais que os parceiros anteriores” e 18% já foram chamados de “egocêntricos na cama”. A especialista alerta para o risco da autoestima inflada: “Quando a pessoa precisa provar o tempo todo que é melhor, ela perde a empatia e ignora o prazer do outro. O sexo vira uma disputa, não uma troca.”

O espelho, símbolo da autopercepção, continua sendo um termômetro importante. Homens tendem a se olhar com mais generosidade, enquanto as mulheres se cobram mais pelo corpo e pela idade. Ainda assim, elas se mostram mais abertas à experimentação e à comunicação na intimidade. “Autoestima equilibrada não tem a ver com se achar perfeito, mas com se conhecer. E, no sexo, isso se traduz em mais liberdade, curiosidade e entrega”, conclui Bárbara Bastos.

No fim das contas, a pesquisa confirma que a confiança é afrodisíaca, mas o verdadeiro charme está no equilíbrio entre segurança e sensibilidade. Homens confiantes podem aprender a ouvir mais; mulheres autocríticas podem se permitir soltar mais. A autoestima saudável é aquela que permite se olhar com desejo e ainda admirar o outro, dentro e fora do quarto.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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