Últimos dias para explorar a vibrante exposição “Diapasão” no Instituto Tomie Ohtake

O Instituto Tomie Ohtake está nos últimos dias para receber a exposição “Marina Perez Simão – Diapasão”, a primeira grande mostra institucional da artista no Brasil. Com curadoria de Paulo Miyada, a mostra reúne cerca de 80 obras entre pinturas, aquarelas e cadernos de estudo, e fica em cartaz até 19 de outubro de 2025, com entrada gratuita.

“Diapasão” remete ao instrumento utilizado para afinar sons, e na exposição, simboliza a experiência visual como um sentido capaz de afinar nossa percepção do espaço, da cor e da matéria. A mostra reafirma o compromisso do Instituto Tomie Ohtake em ampliar o acesso à produção artística contemporânea, destacando a força inventiva de artistas mulheres, seguindo uma trajetória que inclui nomes como Anna Maria Maiolino e Mira Schendel.

Considerada uma das maiores coloristas de sua geração, Marina Perez Simão explora luz, cor, textura e movimento para criar composições de forte impacto visual e emocional. Seu trabalho se destaca por envolver os sentidos, resultado de um enfoque sinestésico presente em toda a sua produção. A exposição convida o público a um mergulho cromático e perceptivo, proporcionando uma experiência de profunda interação.

Para esta mostra, a maior sala do Instituto Tomie Ohtake foi especialmente adaptada, com alterações na arquitetura que expandem a curva característica do espaço, modificando a percepção do visitante. A montagem apresenta os últimos quinze anos da produção da artista, com destaque para a transição do desenho e aquarelas para grandes pinturas a óleo realizadas entre 2024 e 2025. Essas obras criam uma ondulação cromática contínua que envolve o público.

O processo criativo de Marina Perez Simão envolve planejamento, experimentação e a combinação de elementos formais. Ela produz dezenas de estudos em aquarela que exploram composições, cores e atmosferas, funcionando como ensaios visuais para as pinturas multicoloridas. Com gestos amplos e cores definidas, a artista cria campos que se justapõem ou se sobrepõem, formando superfícies vibrantes e ressonantes.

Segundo o curador Paulo Miyada, “Cada cor, escolhida e preparada antes de encostar na tela, define um campo, uma onda, um órgão da pintura, o qual se justapõe ou sobrepõe a outros campos, ressoando em uníssono, sem se diluir ou se confundir… O efeito mesmerizante de cada pintura passa pelas relações de proporção entre as áreas de cor, assim como de proximidades e distâncias tonais dentro das suas relações de complementariedade… Assim, forma-se uma obra que, antes mesmo de ser uma imagem, é uma presença material que rebate a luz intensamente, de modo estimulante aos sentidos.”

A exposição “Marina Perez Simão – Diapasão” pode ser visitada de terça a domingo, das 11h às 19h, com última entrada às 18h, no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo. A entrada é franca, proporcionando uma oportunidade imperdível para quem deseja vivenciar a arte contemporânea com uma abordagem sensorial única.

Este conteúdo foi elaborado com informações fornecidas pela assessoria de imprensa do Instituto Tomie Ohtake. Aproveite para conhecer essa experiência artística que celebra a cor, a luz e a sensibilidade feminina na arte contemporânea.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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