Câncer de mama em jovens: a história de Helena reforça a importância do diagnóstico precoce

Casos crescentes entre mulheres jovens destacam a necessidade de atenção aos sinais e exames personalizados

Entramos em mais um Outubro Rosa, mês dedicado à conscientização sobre o câncer de mama, uma das doenças que mais afetam mulheres no Brasil e no mundo, ficando atrás apenas do câncer de pele não melanoma. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), entre 2022 e 2025, o país deve registrar mais de 73 mil novos casos. Embora a mamografia seja o exame mais indicado para mulheres a partir dos 40 anos, o número de casos em mulheres com menos de 35 anos cresceu 14,8% na última década, o que reforça a importância do diagnóstico precoce mesmo entre as mais jovens.

A história de Helena Colino, hoje com 26 anos, ilustra esse cenário preocupante. Diagnosticada aos 23 anos, enquanto acompanhava o tratamento da mãe para a mesma doença, Helena descobriu o câncer após uma ressonância magnética revelar um tumor de 5 cm na mama esquerda. “Estávamos juntando força para comemorar o fim do tratamento da minha mãe, mas descobrimos que ainda não tinha acabado, pois eu também estava com o diagnóstico e íamos ter que passar por todo o processo de novo, agora eu sendo paciente, não cuidadora”, relata Helena.

Mulheres jovens, especialmente abaixo dos 40 anos, devem estar atentas aos sinais de alerta, como nódulos, alterações na textura da pele, retração ou saída de secreção pelo mamilo. A oncologista Aline Cristine Vieira destaca que, apesar da ausência de exames de rastreamento formal para essa faixa etária, o autoexame é uma ferramenta importante para identificar mudanças precoces. “Conhecer suas mamas ajuda a perceber alguma alteração que não estava antes e até um possível diagnóstico precoce, que permite tratamentos menos agressivos e com maiores chances de cura”, explica.

Além dos exames convencionais, o diagnóstico molecular tem avançado na personalização do tratamento. Testes genéticos identificam mutações nos genes BRCA1 e BRCA2, que aumentam o risco de câncer de mama e podem orientar terapias específicas, como os inibidores de PARP. Também há a possibilidade de medidas preventivas, como a retirada dos ovários e trompas em mulheres jovens com mutações genéticas, ou até a mastectomia profilática para evitar reincidência.

O relato de Helena mostra que o câncer pode ser silencioso e surpreender, mas o diagnóstico precoce faz toda a diferença. Após meses de tratamento, exames confirmaram a remissão do tumor, e ela transformou sua experiência em um documentário, ressaltando a importância do acompanhamento médico e da atenção à saúde. “Ainda dá tempo”, reforça, incentivando mulheres a não negligenciarem os cuidados.

Este conteúdo foi elaborado com dados fornecidos pela assessoria de imprensa, ressaltando a relevância do Outubro Rosa para a conscientização e prevenção do câncer de mama, especialmente entre mulheres jovens.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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