Dia Mundial dos Cuidados Paliativos: valorizando a dignidade e o conforto na vida

Entenda como os cuidados paliativos promovem qualidade de vida e apoio emocional para pacientes e famílias

No dia 11 de outubro, celebra-se o Dia Mundial dos Cuidados Paliativos, uma data que reforça a importância de um atendimento integral e personalizado para pacientes com doenças graves. Diferentemente do que muitos pensam, os cuidados paliativos não significam o fim do tratamento ou desistência diante da doença. Seu foco principal é garantir qualidade de vida, alívio dos sintomas e conforto físico e emocional, assegurando que cada momento seja vivido com dignidade.

Segundo dados da Worldwide Hospice Palliative Care Alliance (WHPCA) e da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 60 milhões de pessoas no mundo necessitam de cuidados paliativos anualmente. Destas, 31,1 milhões estão em estágios intermediários da doença e 25,7 milhões próximos do fim da vida. A maioria dos pacientes (67%) são adultos com mais de 50 anos, e pelo menos 7% são crianças.

Os cuidados paliativos são indicados para qualquer pessoa com doença grave, incurável ou que ameace a vida, como câncer avançado, insuficiência cardíaca ou demência. A médica Carla Robalo Bertelli, coordenadora dos cuidados paliativos do Vera Cruz Hospital, em Campinas (SP), destaca que esses cuidados podem ser iniciados junto com tratamentos curativos, não se restringindo apenas à fase final da doença. Ela explica que o desafio está em aliviar sintomas sem causar efeitos colaterais, manejar a ansiedade e conduzir conversas difíceis com honestidade e empatia.

“Nos últimos anos, houve mudanças positivas na percepção dos cuidados paliativos. Antes vistos apenas como cuidados de fim de vida, hoje são reconhecidos como um direito humano e parte essencial de uma medicina de qualidade, com maior presença em universidades e hospitais”, afirma Carla. Ela ressalta ainda os avanços em protocolos de controle de sintomas, sedação paliativa ética e comunicação estruturada, que reforçam a qualidade de vida dos pacientes.

Além do atendimento ao paciente, a abordagem inclui o suporte às famílias, com honestidade compassiva, escuta atenta e apoio contínuo, inclusive no luto. “O cuidado vai além do controle de sintomas: respeita escolhas, preserva a autoestima e cria um ambiente acolhedor, garantindo dignidade e humanidade em todas as etapas”, detalha a médica.

O dia a dia do médico paliativista envolve controlar sintomas como dor, falta de ar, náusea e insônia, conversar sobre prioridades e coordenar uma equipe multidisciplinar que atende às necessidades físicas, emocionais e espirituais do paciente. Muitas vezes, a equipe atua como consultoria, atendendo o paciente onde ele estiver, seja na UTI, no quarto ou em casa, e algumas instituições oferecem alas específicas mais silenciosas e acolhedoras.

Por fim, Carla orienta que os cuidados paliativos são um direito legal e que familiares e pacientes devem se comunicar abertamente, aceitar apoio e criar momentos de normalidade e afeto, garantindo o bem-estar de todos os envolvidos.

Este conteúdo foi elaborado com dados fornecidos pela assessoria de imprensa do Vera Cruz Hospital, reforçando a importância do cuidado humanizado e integral para pacientes com doenças graves.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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