Cresce 35% a procura por Terapia Ocupacional no Brasil: mais autonomia e qualidade de vida
Pacientes buscam reabilitação funcional e com propósito, impulsionando a demanda por terapeutas ocupacionais
A busca por tratamento em Terapia Ocupacional (TO) no Brasil cresceu 35% nos últimos dois anos, segundo dados do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) e do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). Esse aumento significativo reflete uma mudança na forma como os pacientes encaram a reabilitação, valorizando não apenas a recuperação do movimento, mas o retorno às atividades cotidianas com autonomia e significado.
A Terapia Ocupacional é uma profissão dedicada a ajudar pessoas com limitações físicas, cognitivas ou emocionais a recuperarem suas funções diárias. Conforme o IESS, o número de beneficiários atendidos por terapeutas ocupacionais em planos de saúde dobrou desde 2021. Essa tendência é observada tanto em clínicas privadas quanto no Sistema Único de Saúde, demonstrando o reconhecimento crescente da importância desse cuidado.
Para a terapeuta ocupacional Syomara Cristina Szmidziuk, especialista em reabilitação de membros superiores, o aumento na procura revela uma mudança de consciência dos pacientes. “O paciente de hoje não quer apenas recuperar o movimento; ele quer entender o significado daquilo. Se antes a terapia era apenas sobre mexer os dedos, agora é sobre voltar a tocar piano, se vestir sozinho, dirigir novamente ou escrever uma carta. A terapia ocupacional foca na função e no propósito de cada movimento”, explica.
O envelhecimento da população brasileira também contribui para essa demanda. Segundo o IBGE, o país conta com 34 milhões de idosos, cerca de 15% da população, e a expectativa de vida média é de 75 anos. “O idoso de hoje é ativo e quer manter sua autonomia. O terapeuta ocupacional entra justamente para apoiar essa independência, desde o simples ato de se alimentar até o retorno a atividades mais complexas”, complementa Syomara.
A Terapia Ocupacional atua em diversos contextos, como clínicas, centros de reabilitação, residências e até ambientes corporativos. Ela atende desde crianças com transtornos ou síndromes até adultos com sequelas de AVC, lesões traumáticas e distúrbios neurológicos. Regulamentada no Brasil desde 1969, a profissão tem origem na Primeira Guerra Mundial, quando foi utilizada para reabilitar soldados feridos por meio de atividades manuais significativas.
Hoje, a Terapia Ocupacional se consolida como uma ponte essencial entre a saúde física e o bem-estar emocional. “A terapia ocupacional tem um olhar funcional e afetivo ao mesmo tempo. É ciência, mas também é empatia. Não tratamos só o corpo, tratamos o cotidiano, o que dá sentido à vida de cada pessoa”, conclui Syomara.
Esses dados e análises foram fornecidos pela assessoria de imprensa, destacando a importância crescente da Terapia Ocupacional para a qualidade de vida de mulheres e homens que buscam reabilitação com propósito e autonomia.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA