“Corpos, Fendas e Fronteiras”: poesia e resistência no Dia do Poeta e do Livro

A jovem autora Ana Carolina Francisco revela a jornada de autoconhecimento e luta em versos que atravessam países e afetos

Em celebração ao Dia Internacional do Poeta (10 de outubro) e ao Dia Nacional do Livro (13 de outubro), destaca-se a obra “Corpos, Fendas e Fronteiras”, da escritora, roteirista e jornalista Ana Carolina Francisco. A coletânea reúne poemas escritos entre os 18 e 23 anos da autora, refletindo uma fase de intensas descobertas e amadurecimento pessoal.

Segundo dados da assessoria de imprensa, os poemas foram criados em diferentes contextos e lugares — cafés, guardanapos, cadernos antigos, madrugadas insones — entre Rio de Janeiro, Inglaterra e Estados Unidos. Essa diversidade geográfica contribui para a riqueza temática da obra, que aborda desde as primeiras paixões e sexualidade até choques culturais, política e feminismo.

“Corpos, Fendas e Fronteiras” é uma narrativa poética que explora a formação subjetiva de uma jovem mulher em trânsito, entre afetos, países e lutas políticas. A autora transforma experiências íntimas em poesia, utilizando a escrita como um gesto político e de cura, além de um meio de reflexão sobre suas vivências.

O livro está dividido em cinco partes que funcionam como ensaios poéticos sobre a vida e o olhar da autora: “No sussurro entre frestas”, “Prece”, “Fendas, Fraturas e Fronteiras”, “Curvas de corpo e abismo” e “Do meu suor, um rio”. A trajetória narrada revela uma busca por afirmação da voz feminina diante das imposições sociais, culturais e íntimas.

A experiência de ser uma mulher latina no exterior é um dos elementos que enriquecem a obra, trazendo à tona os desafios e a riqueza dos choques culturais. Além disso, o livro valoriza as redes afetivas e o diálogo entre gerações de mulheres, costurando memórias e dilemas contemporâneos. Para Ana Carolina, “contar a nossa história primeiro nos salva e depois nunca sabemos quem ela pode abraçar, acolher e fortalecer”.

O prefácio do livro é assinado pelo professor Sérgio Mota, que destaca a poesia da autora como “uma verdadeira prova de sobrevivência” e um “teatro da subversão”, enquanto a escritora Susana Fuentes, na quarta capa, ressalta a voz plural da autora que “espanta antigos silêncios” e reinventa territórios.

Inspirada por referências como Adélia Prado, Hilda Hilst e Florbela Espanca, Ana Carolina Francisco constrói uma poesia que enfrenta silenciamentos e dá corpo às vivências femininas, fazendo da escrita um território de criação, partilha e resistência.

“Corpos, Fendas e Fronteiras” é, assim, um convite para mergulhar em uma poesia que é ao mesmo tempo pessoal e política, um verdadeiro “romance de formação em versos” que dialoga com o presente e fortalece a voz das mulheres.

Para quem deseja conhecer essa obra, o livro está disponível no site da Editora Letramento. A autora, que também atua no cinema e teatro, traz uma escrita madura e questionadora, que promete inspirar e provocar reflexões profundas sobre identidade, desejo e pertencimento.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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