Como reduzir o turnover: 63% das demissões voluntárias podem ser evitadas com cultura de retenção
Entenda os principais motivos das demissões e as práticas que fortalecem equipes e aumentam a motivação no trabalho
Um estudo recente do Work Institute revelou que 63% das demissões voluntárias poderiam ser evitadas com práticas simples de retenção nas empresas. Entre os principais motivos para as saídas estão a estagnação na carreira, o desequilíbrio entre vida pessoal e profissional e falhas na gestão — fatores que, segundo especialistas, são totalmente evitáveis com uma comunicação clara, feedbacks estruturados e desenvolvimento contínuo.
Andréa Migliori, CEO do ecossistema de experiência do trabalho Workhub, destaca a importância de as organizações identificarem os problemas antes que eles se agravem. “As empresas precisam trabalhar para enxergar os problemas antes que eles se desdobrem. Muitos desligamentos podem ser evitados com uma comunicação clara e acordos inteligentes”, afirma.
Além do impacto humano, o turnover representa um custo financeiro significativo para as empresas. Pesquisa da Korn Ferry aponta que o custo médio para substituir um profissional varia entre 120% e 200% do valor do seu salário. Em setores com margens apertadas, essa rotatividade pode comprometer a saúde financeira do negócio.
Para reduzir o turnover, é fundamental criar uma cultura de retenção, que vai além de ações pontuais, como pesquisas esporádicas de clima. “Estou falando de realmente estabelecer um ambiente de trabalho confiável para que as pessoas se sintam seguras. É isso que fará com que elas exponham suas necessidades e desejos reais”, explica Andréa.
Entre as práticas recomendadas para fortalecer essa cultura estão:
– Reconhecimento consistente, que valoriza conquistas individuais e coletivas, aumentando o engajamento;
– Planos de desenvolvimento de carreira, com trilhas de crescimento, mentorias e mobilidade interna;
– Flexibilidade e equilíbrio entre vida pessoal e trabalho, com políticas de home office e horários adaptáveis;
– Comunicação clara e estruturada, garantindo que as informações estejam acessíveis e seguras;
– Feedbacks frequentes e transparentes, que evitam mal-entendidos e fortalecem a confiança;
– Formação de lideranças com foco em comunicação empática e práticas inclusivas, reduzindo conflitos.
Criar uma cultura de retenção não significa tentar segurar profissionais a qualquer custo, mas sim oferecer condições para que eles queiram permanecer. “É preciso rever práticas de liderança, abrir espaço para diálogo e alinhar expectativas de crescimento. Além de reduzir o turnover, essa mentalidade faz com que a equipe se sinta mais pertencente. E quem sente pertencimento tende a se engajar mais, produzir mais e a gerar valor contínuo”, conclui Andréa Migliori.
Este conteúdo foi elaborado com base em dados fornecidos pela assessoria de imprensa do Workhub, trazendo insights valiosos para empresas que desejam fortalecer suas equipes e melhorar o ambiente de trabalho.
Investir em uma cultura de retenção é investir no sucesso e na sustentabilidade dos negócios, além de promover um ambiente mais saudável e motivador para todas as colaboradoras.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA