Crise de Intoxicação por Metanol em Bebidas Alerta Setor e Sociedade no Brasil

ABCF e Fhoresp pedem reativação do Sicobe para combater falsificação e proteger a saúde pública

A Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF) e a Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp) emitiram uma nota oficial manifestando profunda preocupação com a grave crise de intoxicação por metanol em bebidas alcoólicas no Brasil. O problema já resultou em mortes e sequelas graves em diversas regiões, evidenciando a fragilidade da fiscalização no setor de alimentos e bebidas.

Segundo dados da assessoria de imprensa das entidades, a falsificação de destilados aumentou 25,8% entre 2023 e 2024, chegando a representar 36% das bebidas comercializadas, conforme levantamento da Fhoresp. O metanol, substância altamente tóxica e proibida em bebidas para consumo humano, tem sido encontrado em produtos adulterados, configurando um crime contra a saúde pública que exige resposta imediata das autoridades.

Diante desse cenário, a ABCF e a Fhoresp reforçam a urgência de restabelecer um sistema nacional de rastreabilidade que assegure a autenticidade e segurança dos produtos comercializados. Nesse sentido, destacam a importância de retomar o debate sobre o Sistema de Controle de Produção de Bebidas (Sicobe), criado em 2008 para combater a sonegação e adulteração. Embora inicialmente aplicado a cervejas e refrigerantes, o Sicobe passou a incluir destilados como aguardente, vodca e uísque a partir de 2011.

O sistema foi desativado em 2016, mas sua reativação já foi determinada duas vezes pelo Tribunal de Contas da União, sendo considerada uma medida essencial para proteger a saúde pública e combater o mercado ilegal. A ausência de um controle efetivo facilita a ação do crime organizado, colocando em risco a vida dos consumidores e comprometendo a geração de empregos no setor de bares e restaurantes, que é fundamental para a economia brasileira.

Além disso, as entidades ressaltam a necessidade de respeitar as normas federais que estabelecem a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos e definem regras para a logística reversa do vidro. A prática ilegal de triturar garrafas em bares e restaurantes prejudica os acordos setoriais vigentes e pode agravar ainda mais a situação.

Por fim, ABCF e Fhoresp reafirmam seu compromisso com a defesa da sociedade e do setor produtivo idôneo, buscando um mercado de bebidas seguro, transparente e livre da falsificação. A crise atual é um alerta para a importância de políticas públicas eficazes e da conscientização coletiva para garantir a saúde e o bem-estar de todos.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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