Corpo e mente conectados: saiba identificar quando seu corpo está pedindo ajuda

Entenda os sinais físicos que indicam sofrimento mental e como agir para cuidar da sua saúde integral

A saúde mental tem ganhado cada vez mais destaque no cenário mundial, e não é à toa. No Brasil, os casos relacionados a transtornos como ansiedade, depressão e estresse têm crescido de forma preocupante. Dados recentes mostram que, entre 2014 e 2024, os afastamentos do trabalho por transtornos mentais mais que dobraram, passando de cerca de 203 mil para 440 mil casos.

Segundo o psiquiatra Dr. Thiago Lemos de Morais, muitos desses transtornos manifestam sinais físicos antes mesmo de serem diagnosticados, mas, infelizmente, esses sintomas costumam ser ignorados. Pensando nisso, reunimos um guia rápido com os principais sinais que o corpo pode apresentar quando a mente está em sofrimento, além de orientações sobre o que fazer ao identificá-los.

Entre os sinais de alerta no corpo estão o cansaço constante, que não melhora mesmo após o descanso, e a insônia ou sono não reparador, com dificuldade para adormecer ou sensação de não estar descansado ao acordar. Dores musculares e tensão, especialmente nas costas, pescoço e ombros, também são comuns, mesmo sem esforço físico aparente. Sintomas digestivos como gastrite, refluxo, diarreia ou aquela sensação frequente de “nó no estômago” também podem indicar sofrimento mental.

Além disso, crises de taquicardia, sensação de falta de ar, dores de cabeça recorrentes que não melhoram com analgésicos simples, problemas de pele como coceira, erupções ou suor excessivo em momentos de estresse, baixa imunidade com resfriados frequentes e mudanças no apetite, seja perda ou excesso de fome com alteração rápida de peso, são outros sinais importantes.

Mas o que fazer ao perceber esses sintomas? O primeiro passo é parar para escutar o próprio corpo, observando quando surgem dores, cansaço exagerado ou sintomas físicos sem causa orgânica aparente. Registrar esses sintomas, anotando quando começam, como se manifestam e o que agrava ou melhora, pode ser fundamental para o acompanhamento profissional.

Buscar apoio especializado, como psiquiatras, psicólogos ou outros profissionais de saúde mental, é essencial. Exames médicos para descartar causas físicas são importantes, mas reconhecer que parte do problema pode estar ligado à mente é um passo fundamental para o cuidado.

Além disso, melhorar hábitos de vida — como garantir um sono de qualidade, praticar exercícios físicos regularmente, manter uma alimentação equilibrada e adotar práticas de relaxamento, como meditação — ajuda a reduzir a tensão. Também é importante reduzir fatores de estresse, estabelecendo limites no trabalho, evitando sobrecarga, cuidando dos relacionamentos e pedindo ajuda quando necessário.

O psiquiatra reforça: “Muitas vezes, ignoramos os sinais que o corpo dá porque estamos acostumados a postergar, a pensar que é ‘cansaço normal’, ‘fase ruim’, ou devido à pressão do dia a dia. Mas quando esses sinais físicos se tornam frequentes, intensos ou persistentes, e começam a atrapalhar o funcionamento no trabalho, nos relacionamentos, nas tarefas diárias, é a mente pedindo socorro. Reconhecer isso não é fraqueza, é sabedoria. Quanto mais cedo cuidarmos, menor o risco de desenvolvimento de transtornos mais graves.”

Este conteúdo foi elaborado com informações da assessoria de imprensa, reforçando a importância de prestar atenção aos sinais do corpo para cuidar da saúde mental de forma integral. Cuidar de si mesma é o primeiro passo para uma vida mais equilibrada e feliz.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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