Teste Molecular para Mpox Desenvolvido pelo Sabin é Destaque em Revista Científica
Pesquisa pioneira acelera diagnóstico da varíola dos macacos no Brasil com alta precisão e segurança
Um artigo científico elaborado por pesquisadores do Grupo Sabin Diagnóstico e Saúde foi publicado na revista internacional *Genes*, destacando o desenvolvimento de um teste molecular inovador para a detecção do vírus da varíola dos macacos, conhecido como Mpox. A pesquisa, fruto da parceria entre o Sabin e a Universidade Católica de Brasília (UCB), demonstra a eficácia do exame criado pelo departamento de Biologia Molecular do Núcleo Técnico Operacional central, em Brasília.
Intitulado “Desenvolvimento e Avaliação de um Teste Molecular para o Vírus da Varíola dos Macacos no Distrito Federal, Brasil”, o estudo é parte da tese de doutorado de Lucas Pereira da Silva, orientado por Miguel Andrade, pesquisador do Sabin, e Rosângela Vieira de Andrade, professora da UCB. O trabalho também conta com a colaboração de outros pesquisadores do Sabin e da UCB.
Desde julho de 2022, o Sabin desenvolveu o primeiro teste molecular para Mpox na região Centro-Oeste e um dos pioneiros no país, o que acelerou significativamente o diagnóstico da doença, especialmente no Distrito Federal. Até o momento, mais de 13.000 casos foram confirmados no Brasil, desde o primeiro registro em junho de 2022.
O diferencial do exame está no método próprio de coleta, que torna o procedimento mais seguro para os profissionais de saúde, preservando o material genético do vírus e impedindo sua replicação. Além disso, o teste é capaz de identificar os dois subtipos conhecidos do vírus, garantindo maior abrangência no diagnóstico.
De acordo com Miguel Andrade, “o artigo descreve como foi feita a validação desse teste, que é único. Utiliza-se da literatura disponível da biologia molecular, mas trilha caminho próprio”. Lucas Pereira da Silva destaca a agilidade na implementação do exame: “Como na pandemia do coronavírus, o Sabin teve a capacidade de sair na frente também na epidemia do Mpox, desenvolvendo teste próprio quando os primeiros referendados pela OMS ainda estavam sendo liberados pela Anvisa”. Lara Velasco, coordenadora do setor de Biologia Molecular do Sabin, reforça que “é um compromisso da empresa com a ciência”.
Os resultados do estudo indicam que o teste de qPCR alcançou 100% de precisão, com limite de detecção de 21,25 cópias por reação. O exame foi validado para amostras de exsudatos de pústulas e crostas de lesões. Até agora, 295 testes foram realizados, com 30% apresentando resultado positivo. A taxa de positividade foi maior entre pacientes do sexo masculino (41,15%) em comparação com o feminino (2,41%), com pico em agosto de 2022. Entre 2023 e 2024, houve uma queda significativa na demanda por exames, com registros esporádicos de casos positivos.
O Grupo Sabin, com 41 anos de atuação, é referência em saúde no Brasil, destacando-se pela inovação, liderança feminina e compromisso com práticas sustentáveis. Presente em 14 estados e no Distrito Federal, o grupo oferece serviços que vão desde análises clínicas até programas de atenção primária, promovendo saúde com excelência e responsabilidade social.
Este avanço científico reforça a importância da pesquisa e do desenvolvimento tecnológico no combate a epidemias, garantindo diagnósticos rápidos e seguros para a população. Conteúdo produzido com dados da assessoria de imprensa do Grupo Sabin.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA