Prevenção ao Câncer de Mama: O Que Toda Mulher Precisa Saber em 2025

Outubro Rosa reforça a importância do diagnóstico precoce e das novas recomendações para mamografia a partir dos 40 anos

O câncer de mama é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo, excluindo tumores de pele não melanoma. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), são estimados cerca de 70 mil novos casos anualmente no país. Para reforçar a importância da prevenção e do diagnóstico precoce, a campanha Outubro Rosa ganha ainda mais relevância em 2025, especialmente após a recente atualização das diretrizes do Ministério da Saúde.

Uma das principais mudanças é a ampliação da faixa etária para o rastreamento com mamografia, que agora é recomendada a partir dos 40 anos, mediante indicação médica e vontade da paciente. Essa decisão acompanha dados que mostram que uma em cada três mulheres diagnosticadas com câncer de mama no Brasil tem menos de 50 anos. Entre 2018 e 2023, mais de 108 mil brasileiras entre 40 e 49 anos receberam o diagnóstico da doença, o que evidencia a necessidade de ampliar a triagem para essa faixa etária.

Além disso, a idade máxima para o rastreamento foi estendida para 74 anos, e novos medicamentos foram incorporados ao SUS para o tratamento do câncer de mama. Para as especialistas do Studio Gorga Bem-Estar, clínica multidisciplinar de São Paulo, essa atualização pode salvar vidas, mas precisa estar acompanhada de conscientização e cuidados contínuos.

O autoexame das mamas é uma ferramenta importante para o autoconhecimento e deve ser realizado mensalmente, preferencialmente alguns dias após o fim da menstruação. Ele não substitui a mamografia, mas ajuda a mulher a identificar alterações como caroços, retrações, secreções ou mudanças na pele. Caso algum sinal suspeito seja percebido, é fundamental procurar um médico imediatamente.

As consultas ginecológicas regulares são essenciais: para mulheres sem fatores de risco, recomenda-se uma visita anual; para aquelas com histórico familiar de câncer de mama, o ideal é que o acompanhamento seja semestral. Mulheres com parentes próximas diagnosticadas devem iniciar a prevenção mais cedo e realizar exames com maior frequência.

Além da mamografia, que deve ser feita a cada dois anos para mulheres entre 50 e 69 anos, outros exames como ultrassom e ressonância magnética podem ser indicados, especialmente para mulheres jovens ou com mamas densas. A estratégia deve ser sempre individualizada, considerando o perfil de cada paciente.

Quanto aos fatores de risco, a hereditariedade é importante, mas não exclusiva. Muitas mulheres sem histórico familiar também desenvolvem câncer de mama devido a uma combinação de fatores genéticos, hormonais e ambientais. A gestação tardia, após os 35 anos, pode aumentar o risco devido à exposição prolongada aos hormônios estrogênio e progesterona, assim como a ausência de gravidez. No entanto, hábitos saudáveis como manter o peso adequado, praticar exercícios físicos e evitar o consumo excessivo de álcool são fundamentais para a prevenção.

Em resumo, a prevenção ao câncer de mama envolve acompanhamento médico regular, atenção às mudanças no corpo e escolhas de estilo de vida que promovam a saúde. Como destaca a ginecologista Graziele Cervantes, “quanto mais cedo descobrimos a doença, maiores são as chances de cura e de um tratamento menos agressivo”.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações fornecidas pela assessoria de imprensa do Studio Gorga Bem-Estar, reforçando a importância do Outubro Rosa e das novas recomendações para o cuidado da saúde feminina.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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