Crianças e tecnologia: como o excesso de telas afeta o corpo e o movimento infantil
Entenda os impactos do uso prolongado de dispositivos eletrônicos na saúde física e no desenvolvimento motor das crianças
Nos últimos anos, a tecnologia passou a ocupar um espaço cada vez maior na rotina das crianças. Tablets, celulares e videogames tornaram-se protagonistas do dia a dia, muitas vezes substituindo as brincadeiras ao ar livre e os movimentos livres do corpo. Embora as telas possam ser ferramentas valiosas para aprendizado e entretenimento, o uso excessivo traz impactos diretos na saúde física e no desenvolvimento motor infantil, conforme dados da assessoria de imprensa.
O sedentarismo infantil já é uma preocupação global, e o tempo prolongado diante das telas agrava ainda mais esse quadro. Crianças que permanecem longos períodos sentadas, olhando para baixo e em posições inadequadas, podem apresentar alterações posturais, como ombros projetados para frente, encurtamentos musculares e até a chamada “síndrome do pescoço de texto”. Além disso, a falta de movimento reduz as oportunidades para fortalecer músculos, melhorar a coordenação e desenvolver habilidades motoras essenciais para a vida adulta.
A Dra. Lígia Conte, fisioterapeuta infantil, destaca que o corpo da criança precisa de movimento constante para crescer de forma saudável. “Quando ela passa horas no celular ou no tablet, deixa de explorar seu próprio corpo e o ambiente, o que pode trazer prejuízos não apenas para a postura, mas também para a coordenação, o equilíbrio e até para a socialização”, alerta.
Para minimizar os efeitos do sedentarismo, é possível inserir pequenas pausas ativas na rotina das crianças. Exercícios simples e lúdicos fazem grande diferença: brincar de andar como caranguejo ou como urso fortalece a musculatura global e estimula a coordenação; circuitos improvisados com almofadas trabalham o equilíbrio e a agilidade; alongamentos para o pescoço e movimentos que ativam a região das costas, como o “super-herói”, ajudam a melhorar a postura.
Mais do que restringir totalmente o uso das telas, a recomendação é buscar equilíbrio. Pais e cuidadores devem incentivar pausas frequentes, promover brincadeiras ativas e observar sinais de dificuldades motoras ou posturais. “Não se trata de demonizar o uso da tecnologia, mas de garantir que haja tempo e espaço para que a criança se movimente, explore e descubra o mundo com o corpo em ação”, reforça a especialista.
O recado é claro: se houver mudanças na postura, na coordenação ou até na disposição da criança para brincar, é importante buscar orientação profissional. O desenvolvimento infantil é construído em cada movimento — e o corpo, quando estimulado, torna-se a base para um crescimento pleno e saudável.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA