“Zero Grau”: peça provocadora sobre identidade feminina estreia em curta temporada no Laura Alvim

Com sucesso de público, montagem dos anos 80 explora dilemas éticos e autoconhecimento em Ipanema

A peça teatral “Zero Grau”, escrita por Beatriz Napolitani, chega à Casa de Cultura Laura Alvim, no Espaço Rogério Cardoso, em Ipanema, para uma curtíssima temporada entre os dias 3 e 26 de outubro. Após temporadas de sucesso no Cine Joia e no Teatro Cândido Mendes, o espetáculo será apresentado às sextas e sábados, às 19h, e aos domingos, às 18h. Com duração de 80 minutos e classificação indicativa de 14 anos, a montagem promete provocar o público ao investigar os limites entre realidade e ficção, identidade e ética, ambientada na década de 1980.

Beatriz Napolitani, dramaturga carioca com mais de 20 peças escritas, retorna aos palcos com sua terceira peça adulta, depois de “Sarjeta” e “Bola Preta”. Além de autora do texto, ela divide a direção com Lourenço Marques e atua ao lado de Andrea Cals, Alex Gomes, Anna Gama e Carlos Rosário. A trama acompanha Amanda, uma jovem rica e perdida, filha de uma família abastada e corrupta, que vive sob a pressão de ser feliz e bem-sucedida sem saber quem realmente é ou o que deseja da vida. Em meio a um tratamento psicanalítico, Amanda enfrenta a mais dura das escolhas: ser ou não ser.

“Zero Grau” mergulha na complexidade da construção da identidade feminina e nas contradições éticas da sociedade, utilizando humor ácido, drama existencial e metalinguagem. A peça faz um paralelo com “Hedda Gabler”, de Ibsen, ao mostrar a atriz principal vivendo na ficção o que planejava para sua própria vida. O cenário minimalista dialoga com a linguagem cinematográfica, com projeções audiovisuais e objetos de época como vitrola, secretária eletrônica e telefones antigos, reforçando o clima de uma década anterior à internet, onde a comunicação exigia presença e esforço.

Segundo Beatriz Napolitani, o espetáculo propõe uma reflexão profunda: “O que é ser? O quanto somos produto da sociedade, da família e das relações de poder? Existe mesmo algo genuíno e autêntico em nós? ‘Zero Grau’ é um convite ao pensamento, à dúvida e ao desconforto. Um jogo entre o ser e o parecer. Entre o individual e o social. Entre o desejo e a ética.”

A produção conta ainda com vídeos e projeções de Pedro Murad, cenografia e figurino assinados por Beatriz Napolitani, trilha sonora de Eduardo Lopes e design de Angela Meurer. A assessoria de imprensa é feita por Carlos Pinho.

Os ingressos estão disponíveis por R$ 50 no site oficial da Funarj. Para quem busca uma experiência teatral que une reflexão sobre a identidade feminina, dilemas éticos e uma ambientação imersiva dos anos 80, “Zero Grau” é uma oportunidade imperdível. A peça é um convite ao autoconhecimento e à desconstrução de padrões, especialmente relevante para o público feminino que se interessa por cultura, arte e questões existenciais.

Este conteúdo foi elaborado com informações da assessoria de imprensa.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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