Outubro Rosa: avanços científicos e acolhimento transformam o combate ao câncer de mama
A prevenção, o diagnóstico precoce e o cuidado integral são essenciais para ressignificar vidas no Outubro Rosa.
Com a chegada do Outubro Rosa, a campanha ganha novos contornos que vão além da conscientização sobre a prevenção do câncer de mama. Especialistas reforçam a importância do cuidado integral durante e após o tratamento, ressaltando que a jornada de quem enfrenta a doença pode ser transformadora e cheia de esperança.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 2 milhões de pessoas foram diagnosticadas com câncer de mama em 2022, tornando essa doença o tipo de câncer mais incidente entre mulheres no mundo. No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima cerca de 73 mil novos casos anuais até 2025. Apesar desses números expressivos, há uma mensagem de otimismo: quando identificado precocemente, o câncer de mama pode ter até 95% de chance de cura, conforme a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (FEMAMA).
O exame de mamografia é fundamental para o diagnóstico precoce, considerado o método mais eficaz para detectar tumores ainda silenciosos e imperceptíveis ao toque. A recomendação é que a mamografia seja realizada anualmente a partir dos 40 anos, ou antes, caso haja fatores de risco como histórico familiar ou síndromes hereditárias. Em alguns casos, a ressonância magnética pode ser usada como exame complementar para ampliar a segurança do rastreamento.
No entanto, o Brasil enfrenta desafios significativos no acesso a esses exames. O estudo AMAZONA revela que mais de 70% dos diagnósticos são feitos em estágios avançados, o que dificulta o tratamento e reduz as chances de cura. “O acesso ao rastreamento é uma questão central. Precisamos ampliar a oferta de mamógrafos e garantir que todas as pessoas em risco tenham condições de realizar o exame”, destaca o mastologista Guilherme Novita.
Além da tecnologia, o cuidado humanizado é essencial. “O tratamento não deve focar apenas no tumor, mas na pessoa como um todo. Um cuidado humanizado promove melhor adesão às terapias e garante mais qualidade de vida durante toda a jornada”, explica a oncologista Luciana Landeiro. O acolhimento envolve suporte emocional, escuta ativa e o envolvimento da família, fortalecendo quem enfrenta o câncer.
Os avanços científicos também trazem esperança. Na ASCO 2025, foram apresentados estudos que indicam terapias mais direcionadas, monitoramento precoce da resistência aos medicamentos e alternativas à quimioterapia tradicional, especialmente para casos avançados e agressivos. A biópsia líquida, por exemplo, permite identificar mutações no tumor por meio de um exame de sangue, possibilitando ajustes rápidos no tratamento.
O Outubro Rosa, portanto, simboliza não só a prevenção e o tratamento, mas também a possibilidade de ressignificar a vida. Superar o câncer de mama pode abrir portas para uma nova forma de se relacionar consigo mesma e com o mundo, com mais esperança e novos propósitos. O acompanhamento contínuo após o tratamento, incluindo fisioterapia e suporte psicológico, é fundamental para garantir qualidade de vida e bem-estar.
Este conteúdo foi elaborado com base em dados e informações fornecidas pela assessoria de imprensa da Oncoclínicas, reforçando a importância da ciência, do acolhimento e da inovação no combate ao câncer de mama.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA