Dia Internacional do Idoso: Envelhecimento, Memória e a Importância dos Cuidados Preventivos
Reflexões sobre como a neurociência pode ajudar a preservar a cognição e a qualidade de vida na terceira idade
O Dia Internacional do Idoso é uma oportunidade para refletirmos sobre os desafios e as conquistas relacionadas ao envelhecimento, especialmente no que diz respeito à memória e à saúde cerebral. Com o aumento da expectativa de vida, torna-se cada vez mais importante compreender como podemos preservar a cognição e garantir uma melhor qualidade de vida para essa parcela da população.
Segundo o Dr. Fabiano de Abreu Agrela, pós-doutor em neurociências com foco em cognição e envelhecimento cerebral, o envelhecimento não deve ser visto apenas como um processo de perda, mas também como uma fase em que é possível manter e até aprimorar algumas funções cognitivas por meio de cuidados preventivos. A neurociência tem mostrado que o cérebro é plástico e capaz de se adaptar, mesmo em idades avançadas.
Entre as estratégias recomendadas para preservar a memória e a saúde cerebral estão a prática regular de exercícios físicos, a alimentação equilibrada, o estímulo mental constante e o controle do estresse. Além disso, o acompanhamento médico e o diagnóstico precoce de doenças neurodegenerativas são fundamentais para um envelhecimento saudável.
É essencial que a sociedade valorize e apoie os idosos, promovendo políticas públicas que incentivem a inclusão, o respeito e o cuidado integral. Investir em educação e conscientização sobre o envelhecimento pode ajudar a combater o preconceito e a desinformação, criando um ambiente mais acolhedor para todos.
Portanto, o Dia Internacional do Idoso não deve ser apenas uma data comemorativa, mas um momento para reforçar a importância do envelhecimento ativo e saudável, com foco na prevenção e no bem-estar. Cuidar da memória e do cérebro é cuidar da própria vida, garantindo que os anos vividos sejam também anos de qualidade.
Por Jennifer de Paula
VAZIO (a autora do texto é Jennifer de Paula, porém as qualificações mencionadas no texto são do Dr. Fabiano de Abreu Agrela, que é pós-doutor em neurociências com foco em cognição e envelhecimento cerebral)
Artigo de opinião