Como estimular a leitura no Brasil e transformar o futuro da educação feminina

Descubra os desafios e soluções para criar leitores em um país que lê cada vez menos, com foco na infância e inovação educacional

A leitura é um dos pilares fundamentais para o desenvolvimento pessoal e social, especialmente para as mulheres que buscam ampliar seus horizontes e fortalecer sua autonomia. No entanto, o Brasil enfrenta um desafio preocupante: a queda no número de leitores. Segundo dados da 6ª edição do estudo “Retratos da Leitura no Brasil”, realizada em 2024 pelo Instituto Ipec, 53% dos brasileiros não leram sequer parte de um livro nos três meses anteriores à pesquisa, o que representa uma redução de 6,7 milhões de leitores no país.

Esse cenário impacta diretamente a construção de uma nação mais evoluída e preparada para os desafios do futuro. A diretora sênior da Saber Educação, Flavia Bravin, destaca que eventos literários, como a Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que registrou um aumento de 20% no público infanto-juvenil em 2024, são fundamentais para estimular o interesse pela leitura. “Aproximar o público dos autores – e consequentemente de suas obras – faz com que mais pessoas se interessem pela leitura”, analisa Flavia.

Além disso, o papel das instituições de ensino é crucial para formar leitores desde a infância. A inovação educacional, por meio de soluções didáticas que promovem o prazer pela literatura através de atividades lúdicas, tem se mostrado um caminho promissor. Plataformas digitais que oferecem catálogos de literatura infantojuvenil, combinando obras de qualidade com recursos interativos, tornam a leitura uma experiência mais envolvente para crianças e jovens.

Outro ponto importante é o incentivo familiar. Dados da Fundação Itaú Social (2022) revelam que crianças que têm contato com livros em casa desde os primeiros anos apresentam desempenho até 30% melhor em habilidades de linguagem. No entanto, apenas 32% das famílias brasileiras com crianças de 0 a 5 anos leem para elas com frequência semanal. Isso evidencia a necessidade de fortalecer a cultura da leitura no ambiente doméstico, especialmente para as mulheres que muitas vezes são as principais responsáveis pela educação inicial dos filhos.

A pandemia também agravou o cenário da leitura infantil. Relatórios da Unesco e da organização Todos pela Educação (2021) apontam que o número de crianças de 6 e 7 anos que não sabiam ler ou escrever aumentou 66,3% em relação a 2019, chegando a 2,4 milhões. Esse dado reforça a urgência de políticas públicas e iniciativas que promovam a recomposição da aprendizagem e o estímulo à leitura desde cedo.

Por fim, o Ministério da Educação tem investido em programas como o Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, que busca garantir o direito à alfabetização por meio de materiais didáticos complementares para estudantes e formação para professores. Essas ações são estratégicas para reverter os índices de não-leitura e fortalecer a base educacional do país.

Criar leitores no Brasil é um desafio que exige a união de esforços entre famílias, escolas, editoras e eventos culturais. Para as mulheres, que muitas vezes lideram o processo educativo em casa, o estímulo à leitura é uma ferramenta poderosa para transformar vidas e construir um futuro mais promissor para toda a sociedade.

Este conteúdo foi elaborado com base em dados e informações fornecidas pela assessoria de imprensa.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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